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Desemprego sobe em 16 unidades da federação no 1º tri; veja taxa por estado

ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

18/05/2023 09h11Atualizada em 18/05/2023 11h07

O desemprego aumentou em 16 das 27 unidades federativas, mantendo-se estável nas outras 11, divulgou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio da PNAD.

O que aponta a PNAD?

O desemprego é maior no Nordeste (12,2%), mas cresceu em todas as regiões. Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%) são os estados com as maiores taxas de desocupação do país. As menores estão em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Mulheres e negros são os mais afetados: o desemprego para elas ficou em 10,8%, ante 7,2% dos homens; os brancos (6,8%) foram impactados abaixo da média nacional, enquanto pretos (11,3%) e pardos (10,1%) tiveram índice acima.

Informalidade atinge 39% dos trabalhadores. Os maiores percentuais foram registrados no Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%), enquanto as menores estão em Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).

O rendimento médio ficou em R$ 2.880 em todo o país. Em relação ao 4º trimestre de 2022, o Nordeste foi a única região com alta, mas ainda é a última na comparação nacional: a renda da região atingiu a média de R$ 1.979.

A taxa de desemprego do 1º trimestre de 2023 ficou em 8,8% contra 7,9% no 4º trimestre de 2022. O índice dos 3 primeiros meses do ano representa um crescimento de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2022) e uma queda de 2,4 pontos em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do aumento, foi o menor resultado para um primeiro trimestre desde 2015.

Veja taxa de desemprego por estado

  • Bahia: 14,4%
  • Pernambuco: 14,1%
  • Amapá: 12,2%
  • Rio Grande do Norte: 12,1%
  • Distrito Federal: 12%
  • Sergipe: 11,9%
  • Rio de Janeiro: 11,6%
  • Paraíba: 11,1%
  • Piauí: 11,1%
  • Alagoas: 10,6%
  • Amazonas: 10,5%
  • Maranhão: 9,9%
  • Acre: 9,8%
  • Pará: 9,8%
  • Ceará: 9,6%
  • Brasil 8,8%
  • São Paulo: 8,5%
  • Espírito Santo: 7%
  • Tocantins: 6,9%
  • Minas Gerais: 6,8%
  • Roraima: 6,8%
  • Goiás: 6,7%
  • Paraná: 5,4%
  • Rio Grande do Sul: 5,4%
  • Mato Grosso do Sul: 4,8%
  • Mato Grosso: 4,5%
  • Santa Catarina: 3,8%
  • Rondônia: 3,2%

Metodologia

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

Diferença entre Pnad e Caged

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) são do governo federal. Os números se referem apenas a contratos regidos pela CLT, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.

Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam sobre a situação de trabalho de uma amostra da população.