Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Brasil fica em 60º em ranking de competitividade com 64 países

O ranking analisa a competitividade de 64 países - CAIO ROCHA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
O ranking analisa a competitividade de 64 países Imagem: CAIO ROCHA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

19/06/2023 19h01

O Brasil ficou em 60º em um ranking mundial de competitividade. O dado é da edição de 2023 do Anuário de Competitividade Mundial do IMD. O ranking analisa 64 países. No ano passado, o Brasil estava em 59º de 63 países analisados.

Europa lidera ranking

Dinarmarca, Irlanda e Suíça estão no topo do ranking. Em quarto lugar, aparece Singapura e, em quinto, Holanda. Esta é a 35ª edição do relatório produzido pelo IMD (International Institute for Management Development). No Brasil, a pesquisa de opinião e a coleta de dados estatísticos está sob responsabilidade da Fundação Dom Cabral.

A Irlanda foi um dos principais destaques do ano. O país subiu da 11ª posição no ano passado para segunda neste ano. Outros destaques são a Indonésia que registra o maior aumento (de 44ª para 34ª) e a Letônia a maior queda (de 35ª para 51ª). Neste ano, o Kuwait entrou no ranking em 38º lugar.

Apenas 4 países aparecem atrás do Brasil no ranking. São eles: África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela.

Os países no topo do ranking são os que têm boas condições de crescimento próspero. Os países mais baixos do ranking são aqueles que apresentam problemas institucionais e/ou estruturais ainda não resolvidos e que os impedem de progredir de maneira contínua.

O Brasil ficou nas últimas posições do ranking nos últimos cinco anos. A melhor colocação foi em 2020, quando ficou em 56º lugar. A pesquisa avalia eficiência nos negócios, desempenho econômico, infraestrutura e eficiência do governo.

Veja o ranking completo:

  1. Dinamarca
  2. Irlanda
  3. Suíça
  4. Singapura
  5. Holanda
  6. Taiwan
  7. Hong Kong
  8. Suécia
  9. Estados Unidos
  10. Emirados Árabes
  11. Filândia
  12. Qatar
  13. Bélgica
  14. Noruega
  15. Canadá
  16. Islândia
  17. Arábia Saudita
  18. República Tcheca
  19. Austrália
  20. Luxemburgo
  21. China
  22. Alemanha
  23. Israel
  24. Áustria
  25. Bahrain
  26. Estônia
  27. Malásia
  28. Coreia do Sul
  29. Reino Unido
  30. Tailândia
  31. Nova Zelândia
  32. Lituânia
  33. França
  34. Indonésia
  35. Japão
  36. Espanha
  37. Cazaquistão
  38. Kuwait
  39. Portugal
  40. Índia
  41. Itália
  42. Eslovênia
  43. Polônia
  44. Chile
  45. Chipre
  46. Hungria
  47. Turquia
  48. Romênia
  49. Grécia
  50. Croácia
  51. Letônia
  52. Filipinas
  53. Eslováquia
  54. Jordânia
  55. Peru
  56. México
  57. Bulgária
  58. Colômbia
  59. Botsuana
  60. Brasil
  61. África do Sul
  62. Mongólia
  63. Argentina
  64. Venezuela

O estudo considera estatísticas e uma pesquisa de opinião executiva, realizada de fevereiro a abril de 2023.

Desafios para o Brasil

O estudo lista os principais desafios para o Brasil em 2023:

Implementação de uma reforma tributária com capacidade de melhorar a competitividade

Garantir uma nova âncora fiscal que equilibre a responsabilidade com as contas públicas e os desafios sociais

Encorajar e atrair investimentos sustentáveis aliados a uma política ambiental

Garantir acesso à educação pública de qualidade

Reverter a estagnação da produção e estimular novos investimentos para promover a geração de empregos