Alckmin cita compromisso após corte de juros; Tebet fala em 'decisão certa'

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que a redução na taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, de 12,75% para 12,25% ao ano, é "mais um sinal de que os fundamentos macroeconômicos brasileiros são sólidos". Essa é a terceira queda consecutiva.
O que aconteceu:
Alckmin escreveu que corte de juros representa que "há confiança no compromisso do governo federal com a responsabilidade fiscal e o crescimento sustentável da economia". "Vamos continuar trabalhando duro com esperança no futuro", publicou nas redes sociais.
A redução de mais 0,5 pp na Selic é mais um sinal de que os fundamentos macroeconômicos brasileiros são sólidos e que há confiança no compromisso do governo federal com a responsabilidade fiscal e o crescimento sustentável da economia. Vamos continuar trabalhando duro com?
-- Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) November 1, 2023
No Brasil, o Copom considera que os dados da atividade econômica estão demonstrando sinais de desaceleração. O Comitê diz que a inflação ao consumidor manteve trajetória de desinflação, mas que segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta. O BC também pontua que "as medidas mais recentes de inflação subjacente ainda se situam acima da meta para a inflação".
Copom afirma que prevê uma nova queda de 0,5 ponto percentual na próxima reunião, que acontece em dezembro, se o cenário continuar dentro do esperado pelo BC. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", afirma o BC em nota.
O Comitê não deu sinais de quando o ciclo de queda de juros deve terminar. Em nota, diz que a decisão dependerá "da evolução da dinâmica inflacionária".
Veja repercussão:
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, considera que o país está caminhando "na direção certa'.
Brasil caminhando na direção certa. pic.twitter.com/uQcRedT8UR
-- Simone Tebet (@simonetebetbr) November 1, 2023
A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, avaliou que a redução da taxa Selic "teria de ser necessariamente maior e mais rápida". Ela afirmou que "não faz o menor sentido o ritmo de conta-gotas que o BC de Campos Neto vem impondo nas reuniões do Copom".
Diante da realidade da economia e da urgência na retomada do crescimento, a redução da taxa Selic teria de ser necessariamente maior e mais rápida. Não faz o menor sentido o ritmo de conta-gotas que o BC de Campos Neto vem impondo nas reuniões do Copom. É muita irresponsabilidade?
-- Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 1, 2023
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) viu o corte como uma "boa sinalização"
O COPOM reduziu a taxa básica de juros em 0,5%, chegando a 12,25% ao ano. Mais uma boa sinalização do Banco Central, mas ainda insuficiente diante do crescimento sustentado e dos sucessivos bons números da nossa economia. Bora acelerar essa redução, Campos Neto!
-- Randolfe Rodrigues (@randolfeap) November 1, 2023
O líder do governo Lula na Câmara, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), argumentou que a medida é fundamental "para continuarmos no caminho do crescimento econômico".
O Copom reduziu a taxa Selic pela 3ª vez seguida. A taxa básica de juros caiu de 12,75% para 12,25% ao ano. A medida é fundamental para continuarmos no caminho do crescimento econômico. Esperamos que o BC agilize a redução para não comprometer as metas de crescimento de 2024.
-- José Guimarães (@guimaraes13PT) November 1, 2023
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), defendeu que o corte na Selic reforça o ambiente "de melhora econômica produzida pela política econômica do governo".
E já pode pedir música no fantástico!
-- Alexandre Padilha (@padilhando) November 2, 2023
O Copom acaba de anunciar a terceira queda seguida na taxa de SELIC em 0,5%. A Taxa de juros fica em 12,25% e reforça o ambiente de melhora econômica produzida pela política econômica do governo @lulaoficial, conduzida pelo ministro?
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