Conteúdo publicado há 8 meses

Alckmin cita compromisso após corte de juros; Tebet fala em 'decisão certa'

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que a redução na taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, de 12,75% para 12,25% ao ano, é "mais um sinal de que os fundamentos macroeconômicos brasileiros são sólidos". Essa é a terceira queda consecutiva.

O que aconteceu:

Alckmin escreveu que corte de juros representa que "há confiança no compromisso do governo federal com a responsabilidade fiscal e o crescimento sustentável da economia". "Vamos continuar trabalhando duro com esperança no futuro", publicou nas redes sociais.

No Brasil, o Copom considera que os dados da atividade econômica estão demonstrando sinais de desaceleração. O Comitê diz que a inflação ao consumidor manteve trajetória de desinflação, mas que segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta. O BC também pontua que "as medidas mais recentes de inflação subjacente ainda se situam acima da meta para a inflação".

Copom afirma que prevê uma nova queda de 0,5 ponto percentual na próxima reunião, que acontece em dezembro, se o cenário continuar dentro do esperado pelo BC. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", afirma o BC em nota.

O Comitê não deu sinais de quando o ciclo de queda de juros deve terminar. Em nota, diz que a decisão dependerá "da evolução da dinâmica inflacionária".

Veja repercussão:

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, considera que o país está caminhando "na direção certa'.

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A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, avaliou que a redução da taxa Selic "teria de ser necessariamente maior e mais rápida". Ela afirmou que "não faz o menor sentido o ritmo de conta-gotas que o BC de Campos Neto vem impondo nas reuniões do Copom".

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) viu o corte como uma "boa sinalização"

O líder do governo Lula na Câmara, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), argumentou que a medida é fundamental "para continuarmos no caminho do crescimento econômico".

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), defendeu que o corte na Selic reforça o ambiente "de melhora econômica produzida pela política econômica do governo".

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