Braskem é processada em Nova York em conexão com escândalo da Petrobras
SÃO PAULO (Reuters) - Um acionista da Braskem processou a companhia, acusando-a de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras que causou fortes vendas de ações da petroquímica negociadas nos Estados Unidos.
O autor do processo, Douglas W. Peters, quer fazer uma ação coletiva. O processo foi aberto em um tribunal federal de Manhattan em nome de indivíduos ou instituições que compraram recibos de ações da Braskem entre 1º de junho de 2010 e 11 de março de 2015, segundo documentos da corte.
A Braskem e quatro executivos que trabalham para a empresa ou vinculados à companhia são acusados pelo processo de prestarem "informações relevantes falsas e enganosas sobre os negócios da empresa, operações e questões de governança". Tais alegações não exigem prova de que as comunicações foram feitas com conhecimento de que seriam erradas.
A lista de acusados inclui o presidente-executivo da Braskem, Carlos Fadigas, e seu predecessor, Bernardo Gradin. Marcela Drehmer, vice-presidente financeira da Odebrecht, acionista controlador da Braskem, também é citada no processo.
Em nota, a Braskem --que tem contratos de longo prazo para compra de nafta com sua também acionista Petrobras-- disse que não foi notificada de qualquer pleito indenizatório nos EUA e, portanto, não comentará o assunto. Os outros acusados não puderam ser localizados de imediato para comentários.
O presidente-executivo da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi preso no mês passado, acusado pelo Ministério Público de ter papel importante no escândalo.
As ações da Braskem caíram 4,70% neste pregão, enquanto o Ibovespa recuou 0,61%.
(Por Guillermo Parra-Bernal)
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