Economia alemã vai crescer apesar de aumento dos riscos com o Brexit
BERLIM (Reuters) - A economia alemã permanece em um caminho sólido de crescimento, apesar da recente desaceleração no segundo trimestre, mas os riscos externos aumentaram após a decisão britânica de deixar a União Europeia (UE), informou o Ministério das Finanças nesta sexta-feira (19).
O crescimento na maior economia da Europa desacelerou menos que o esperado nos três meses até junho com aumento das exportações, forte consumo privado e crescimento nos gastos públicos compensando o investimento mais fraco em construção e maquinário.
A taxa de crescimento de 0,4% foi o dobro do esperado em pesquisa Reuters e a desaceleração era amplamente esperada depois que o inverno mais ameno ajudou a economia alemã a crescer 0,7 por cento nos primeiros três meses do ano, a taxa trimestral mais forte em dois anos.
Em seu relatório mensal, o Ministério das Finanças disse que a economia continuará a crescer devido à forte demanda doméstica que é impulsionada por máxima recorde de emprego, aumento real de salários, baixa inflação e preços relativamente baixos de energia.
"O bom estado da economia alemã indica continuação do bom momento econômico nos próximos meses, embora os riscos externos tenham aumentado com o referendo sobre o Brexit", disse o documento.
A forte atividade econômica doméstica está elevando a arrecadação, com as receitas do governo federal e dos Estados subindo 4,6% no ano nos primeiros sete meses de 2016, informou o ministério. O número é maior do que a alta esperada de 3% para o ano inteiro.
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