Usiminas reverte prejuízo e lucra R$176 mi no 2º trimestre
Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - A Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil em capacidade, teve lucro líquido de 176 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo o prejuízo líquido de 123 milhões apurado no mesmo período do ano passado, beneficiada por volumes maiores de vendas e preços mais altos.
A siderúrgica mineira apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 750 milhões de reais, ante 68 milhões de reais no segundo trimestre de 2016.
A receita líquida atingiu 2,6 bilhões de reais, queda de 2 por cento ante o primeiro trimestre, mas 26,7 por cento acima do valor apurado no mesmo intervalo do ano passado, beneficiada pelo aumento das vendas de aço e por preços maiores.
Entre abril e junho, a Usiminas negociou 990 mil toneladas de aço, alta de 6 por cento na comparação trimestral e de 10,1 por cento ano a ano. Já as vendas de minério somaram 629 mil toneladas, queda 2 por cento na base sequencial e de 20 por cento na anual.
O custo dos produtos vendidos subiu para 2,2 bilhões de reais no segundo trimestre, de 1,9 bilhão no primeiro, enquanto a margem bruta caiu a 14,9 por cento, de 20,4 por cento no trimestre anterior.
Além disso, as despesas gerais e administrativas somaram 96,6 milhões de reais, ante 86 milhões no segundo trimestre de 2016.
Ao fim de junho, a Usiminas tinha em caixa 1,95 bilhão de reais, menos que os 2,4 bilhões de reais reportados em março. O endividamento líquido, por sua vez, subiu de 4,5 bilhões de reais no primeiro trimestre para 5 bilhões de reais no segundo.
Mas a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 2,8 vezes em junho, ante 3,9 vezes em março deste ano.
A companhia investiu 34,1 milhões de reais no segundo trimestre, dos quais 75 por cento na unidade de siderurgia. No trimestre imediatamente anterior, os investimentos somaram 23,4 milhões de reais.
Às 10:36, as ações preferenciais da Usiminas subiam cerca de 1 por cento na bolsa paulista, a 5,07 reais, figurando entre as principais altas do Ibovespa, que tinha baixa de 0,11 por cento. Em 2017, os papéis da empresa acumulam ganho de pouco mais de 23 por cento.
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