Cargill vê taxas dos EUA como risco para comércio agrícola; Cofco mira expansão
LAUSANNE, Suíça (Reuters) - O plano dos Estados Unidos de taxar as importações de aço e alumínio representa um grande risco para a indústria agrícola do país dadas as ameaças de uma escalada de retaliações, disse nesta terça-feira o presidente de cadeia produtiva da gigante Cargill [CARG.UL].
Gert-Jan van den Akker afirmou durante o FT Commodities Global Summit, em Lausanne, na Suíça, que os mercados agrícolas estão se apertando e a volatilidade, voltando. Ele acrescentou que isso é bom para os investidores.
Akker comentou que a safra de soja da Argentina deve ficar entre 40 milhões e 45 milhões de toneladas neste ano, abaixo dos 57 milhões de toneladas inicialmente previstos.
A seca reduziu as perspectivas de safra na Argentina. O Departamento de Agricultura dos EUA previu neste mês uma temporada 2017/18 de 47 milhões de toneladas, abaixo da previsão original de 57 milhões de toneladas divulgadas em maio do ano passado.
COFCO
Mais cedo, no mesmo evento, o CEO da Cofco International, Johnny Chi, disse que a China permanece como o seu mercado mais importante, mas que a companhia busca crescer no Sudeste Asiático e no Oriente Médio, onde a demanda tende a aumentar.
Chi também destacou que o foco neste ano para a gigante do comércio agrícola será a integração.
A companhia, que é controlada pelo conglomerado estatal Cofco [CNCOF.UL], gastou mais de 3 bilhões de dólares para comprar a Nidera e a Noble Agri, braço de soft commodities do Grupo Noble.
(Por Julia Payne)
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