CSN declara força maior em divisão de mineração por greve de caminhoneiros
SÃO PAULO (Reuters) - A Companhia Siderúrgica Nacional decidiu declarar força maior para os clientes de sua divisão de mineração por conta de dificuldades da empresa em conseguir insumos para a produção de minério de ferro, informou o grupo nesta quarta-feira.
Na sexta-feira passada, a Reuters tinha publicado que a CSN tinha liberado equipes administrativas da mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG), apesar da produção de minério de ferro até então seguir em ritmo normal, em meio a receios sobre o fornecimento de insumos devido à paralisação dos caminhoneiros, que ingressou em seu décimo dia nesta quarta-feira.
A empresa não deu detalhes, mas segundo informações de fonte próxima da companhia, a produção de Casa de Pedra, principal unidade de produção de minério de ferro da CSN, está produzindo em ritmo reduzido desde segunda-feira.
"A produção está parcialmente afetada em função de atrasos no envio de diesel para Congonhas. A empresa tem buscado alternativas para normalizar o fornecimento e ainda possui reservas (do combustível)", disse a fonte sem poder precisar em quanto a produção da CSN Mineração, segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, foi reduzida.
Além de atraso na entrega de diesel, a greve dos caminhoneiros também tem dificultado o envio de outros insumos para as minas da empresa, como explosivos, gás e alimentos. O complexo de mineração da CSN também inclui outras duas minas próximas que também estão com produção reduzida, disse a fonte.
Segundo o diretor no Sindicato do Metabase Inconfidentes Ivan Targino, o transporte de minério de ferro para o porto da empresa em Itaguaí (RJ) está normal pois a mina tem acesso ferroviário, mas não é possível identificar no momento o volume de produto pronto para embarque que resta no estoque de Casa de Pedra.
Segundo a fonte, a expectativa é a empresa normalizar a operação a partir de sexta-feira, com o pessoal administrativo retornando ao trabalho na mina na próxima segunda-feira.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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