Venezuela deve exportar menor volume de petróleo à China em quase 8 anos, dizem fontes
SÃO PAULO (Reuters) - As importações chinesas de petróleo venezuelano podem cair para o menor patamar em quase oito anos em julho, enquanto o produtor da Opep lida com uma produção em queda e problemas de logística, segundo fontes com conhecimento do assunto.
A estatal PetroChina espera que as cargas de junho da Venezuela, principalmente de grau Merey, sejam metade do volume normal, de acordo com duas autoridades petrolíferas de Pequim a par do assunto.
A empresa estatal venezuelana PDVSA prometeu que o volume não embarcado será aumentado em carregamentos para entrega em agosto e setembro, disseram as fontes.
A queda nos estoques para o cliente, credor e aliado político mais importante da Venezuela, é o mais recente indicador de tempos difíceis para o país que conta com amplas reservas de petróleo.
A produção de petróleo na Venezuela caiu para a menor média anual em mais de três décadas entre janeiro e abril, enquanto as reivindicações de ativos pelos credores cortaram o acesso da PDVSA aos terminais de exportação.
A notícia afeta os dois lados. A crescente demanda da China por petróleo em meio a um crescimento econômico ainda robusto está aumentando sua dependência das importações, enquanto a dificuldade da Venezuela em exportar à medida que sua infraestrutura desmorona significa que ela está perdendo a chance de aproveitar os preços do petróleo que subiram a máximas em anos recentemente.
(Reportagem adicional de Chen Aizhu, em Pequim, e Florence Tan, em Cingapura; reportagem adicional de Nidhi Verma, em Nova Délhi)
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