China diz que não vai disparar primeiro tiro em guerra comercial com os EUA
PEQUIM (Reuters) - A China "não vai absolutamente" disparar o primeiro tiro em uma guerra comercial com os Estados Unidos e não será a primeira a cobrar tarifas, disse o Ministério das Finanças do país nesta quarta-feira (4).
Uma pessoa com conhecimento do plano disse à Reuters que as tarifas da China sobre US$ 34 bilhões em produtos dos EUA vão entrar em vigor a partir da sexta-feira (6). Dada a diferença de 12 horas, isso coloca sua implementação antes da entrada em vigor das tarifas de Washington. Outras mídias publicaram notícias semelhantes.
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Mas o ministério emitiu um esclarecimento breve em resposta.
"A posição do governo chinês foi declarada muitas vezes. Nós não vamos absolutamente disparar o primeiro tiro e não vamos implementar medidas tarifárias antes que os EUA o façam", afirmou, sem dar mais detalhes.
Washington disse que implementará tarifas sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses em 6 de julho, e Pequim prometeu retaliar com medidas similares no mesmo dia.
Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, disse que a China está pronta para agir, mas não confirmou a data de início das imposições das tarifas chinesas.
"A China já fez preparativos", disse Lu, em uma entrevista coletiva diária.
"Desde que os Estados Unidos emitam a chamada lista tarifária, a China tomará as medidas necessárias para proteger firmemente seus interesses legítimos", acrescentou ele, sem dar mais detalhes.
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