BofA tem lucro acima do esperado no 2º tri com despesas menores e mais empréstimos
Por Sweta Singh e Imani Moise
(Reuters) - O Bank of America divulgou um lucro trimestral acima das expectativas, conforme o segundo maior banco dos Estados Unidos reduziu despesas e se beneficiou do crescimento em empréstimos e depósitos diante do fortalecimento da economia.
O banco, assim como outros concorrentes em Wall Street, está sendo beneficiado por medidas recentes de reguladores e políticos para reduzir os impostos e elevar as taxas de juros. Mas preocupações em torno da escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e China lançaram dúvidas em relação ao futuro crescimento dos empréstimos.
A carteira total de crédito do BofA aumentou 2 por cento no segundo trimestre, com os negócios de varejo e gestão de fortunas apresentando uma alta recorde de cerca de 7 por cento.
Em comparação, a carteira principal do JPMorgan, que exclui empréstimos a pessoas físicas e para grandes empresas, avançou 7 por cento. Já a do Citigroup teve crescimento de 5 por cento.
"A sólida alavancagem operacional e atividade dos clientes conduziu os lucros para cima neste trimestre... Crescemos em empréstimos a pessoa física e comerciais; crescemos em depósitos", afirmou o presidente-executivo do BofA, Brian Moynihan, em comunicado.
Os esforços de Moynihan para cortar custos e reduzir o tamanho das operações também estão surtindo efeito, com as despesas operacionais do banco caindo 5 por cento no segundo trimestre.
Às 12h48 (horário de Brasília), as ações do BofA subiam na de 2,4 por cento na bolsa de Nova York.
O lucro líquido atribuído aos acionistas do BofA subiu 36,3por cento no segundo trimestre, para 6,47 bilhões de dólares. Sem considerar itens extraordinários, o banco lucrou 0,64 dólar por ação, ante expectativa média de 0,57 dólar por ação, segundo levantamento Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita, líquida de despesas com juros, caiu 1 por cento no período, para 22,76 bilhões de dólares. Um ano antes a receita incluiu ganho de 793 milhões de dólares com a venda do negócios de cartões fora dos EUA.
Analistas esperavam uma receita de 22,29 bilhões de dólares.
(Por Sweta Singh em Bengaluru e Imani Moise em Nova York)
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