BNDES lançará financiamento mais ágil para pequenas empresas com foco em inovação, diz Oliveira
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai lançar dois novos programas de investimentos focados em inovação e produtividade voltados para pequenas empresas, anunciou nesta terça-feira (18) o presidente do banco de fomento, Dyogo Oliveira.
Os programas, batizados de BNDES 10 e BNDES Produtividade, estão em fase final de formatação e devem ser lançados em breve. O BNDES 10 promete ser mais ágil na concessão dos empréstimos ao pequeno empreendedor, com aprovação em até 30 dias, disse Oliveira, acrescentando que os financiamentos terão limite de até R$ 10 milhões.
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As operações serão diretas entre o BNDES e os tomadores, sem passar pela rede bancária que atua, muitas das vezes, como agente repassador de verbas do banco de fomento.
"É para ser um instrumento rápido e o recurso inclui inovação, despesas para inovação, mas para investimento. Não é para capital de giro", disse o presidente do BNDES a jornalistas em evento da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (Abifina).
"Haverá um processo de habilitação, mas para empresas com relação com o banco e um histórico. Já o BNDES Produtividade seria para despesas voltadas para produtividade e será um produto mais pela especialidade do que pela agilidade", complementou
Nos 12 meses até julho, os desembolsos do BNDES para inovação somaram R$ 3 bilhões, ante R$ 2,2 bilhões em todo o ano de 2017.
Oliveira também disse que o governo deve lançar na próxima semana um programa para estimular a geração solar no país, e o BNDES vai ser um dos agentes financiadores do programa, juntamente com outros bancos públicos. A participação do banco de fomento no programa, que também dará apoio a consumidores residenciais, deve ser relevante, acrescentou.
"Vai ter um programa um evento na semana que vem para a gente apresentar todos os detalhes. A principal fonte do programa será o BNDES", frisou.
De acordo com Oliveira, o nível de desembolso do banco está sendo afetado pelo período eleitoral. De janeiro a agosto, o volume de empréstimos recuou 10% em relação a igual período de 2017. Já as aprovações e consultas subiram aproximadamente 10% no mesmo período.
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