Mercado vê folga de mais de R$ 20 bi para cumprimento de meta fiscal em 2018 e 2019
O mercado passou a ver as metas fiscais para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) sendo cumpridas com mais folga neste ano e no próximo, com margens de mais de R$ 20 bilhões nos dois casos. A informação é do relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda.
A estimativa passou a ser de déficit primário de R$ 137,26 bilhões em 2018. A estimativa anterior era de saldo negativo de R$ 141,039 bilhões. A meta do governo é de rombo de R$ 159 bilhões.
Leia também:
- 'Próximo governo já começa com buraco de R$ 18 bi', diz economista
- Quais as propostas dos presidenciáveis para a economia?
- Desafios do próximo governo: 15 setores apontam saídas
O governo vem repetidamente apontando que entregará um resultado fiscal melhor que a meta neste ano, ajudado por bilionários recursos que estão parados em ministérios, que não devem ser usados.
Para 2019, a conta também melhorou, para um déficit primário de R$ 117,773 bilhões. A estimativa anterior era de déficit primário de R$ 123,808 bilhões. A meta do governo para o ano que vem é de rombo de R$ 139 bilhões. Deve ser o sexto ano consecutivo com as contas públicas no vermelho, com o país não conseguindo economizar para pagar os juros da dívida pública.
Quanto à dívida bruta, as expectativas do mercado pioraram. Para 2018, os economistas agora veem a dívida batendo em 77% do PIB (Produto Interno Bruto) --a estimativa anterior era de 76,1%. Para 2019, a expectativa é de que irá alcançar 78,65% do PIB, contra 78,12% estimado na pesquisa anterior.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.