Inflação da zona do euro é confirmada em máxima de 6 anos em outubro
BRUXELAS (Reuters) - A inflação na zona do euro subiu em outubro em seu ritmo mais rápido em quase seis anos, impulsionada pelos preços de energia, disse a agência de estatísticas da União Europeia nesta sexta-feira, confirmando sua estimativa anterior.
O núcleo da inflação, que exclui energia e alimentos, foi revisado para baixo.
A Eurostat disse que os preços ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro subiram 2,2% em outubro sobre o ano anterior, após um aumento de 2,1% em setembro e de 2% em agosto. Este foi o maior aumento desde dezembro de 2012.
O resultado sustenta a decisão do Banco Central Europeu de encerrar seu programa de compra de títulos no final do ano, já que a inflação está agora superando a meta do BCE de uma alta abaixo mas próxima de 2% no médio prazo.
Em notícias menos positivas para o BCE, a inflação excluindo os componentes voláteis de energia e alimentos não processados --o núcleo que o banco central observa em suas decisões de política monetária-- foi revisado para baixo pela Eurostat para 1,2% na base anual, de uma estimativa anterior de 1,3%. No entanto, ainda permanece crescendo mais rápido do que o aumento de 1,1% registrado em setembro.
A inflação subiu 0,2% em outubro, em linha com as expectativas do mercado, mas desacelerou de 0,5% em setembro.
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