Williams, do Fed, defende novas abordagens do banco central para combater inflação
Por Jonathan Spicer
(Reuters) - Um influente diretor do Federal Reserve parece querer que o Fed adote mudanças bruscas no modo com que lida com a inflação, pedindo uma nova estrutura que encoraje preços mais elevados e forneça maior flexibilidade em recessões econômicas dos Estados Unidos.
O presidente do Fed de Nova York, John Williams, não comentou sobre a atual política de juros nesta sexta-feira. Em vez disso, ele adentrou um debate que acaba de começar: o banco central dos EUA anunciou em novembro que conduzirá uma extensa revisão de sua estratégia de política monetária e considerará abordagens alternativas.
Williams, que há um longo tempo defende mudanças, disse que o Fed enfrenta "desafios significativos" em um mundo onde as chamadas taxas de juros "neutras" ou equilibradas vêm caindo há anos, em parte porque as pessoas vivem mais e a produtividade no geral caiu.
O Fed atualmente usa uma estratégia flexível de perseguir a inflação na qual sempre tenta atingir uma meta de 2 por cento. Os preços estão geralmente na meta agora e não se afastaram muito para baixo ou acima, até mesmo durante a última recessão e recuperação.
No entanto, as expectativas de inflação poderão cair se o Fed for repetidamente forçado a cortar juros para perto de zero, como fez por sete anos. Williams disse que isso é como "sempre nadar rio acima, lutando contra uma corrente de expectativas de inflação baixa demais que interfere com alcançar a meta da taxa de juros".
Em vez disso, ele destacou os benefícios de "inflação média" e regimes de "nível de preço", abordagens semelhantes que poderão obrigar o Fed a impulsionar preços para compensar por períodos abaixo da meta.
"Nenhum será provavelmente efetivo em prática a menos que seja comunicado claramente e executado consistentemente ao longo do tempo", disse ele em uma reunião de um grupo de 30 oficiais do banco central no Federal Reserve de Nova York.
(Por Jonathan Spicer)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.