China diz que vai aumentar gastos fiscais este ano para apoiar a economia
PEQUIM (Reuters) - A China vai intensificar os gastos fiscais neste ano para sustentar a economia, concentrando-se em realizar mais cortes em impostos e taxas para pequenas empresas, disseram autoridades do Ministério das Finanças nesta quarta-feira.
A crescente pressão sobre a segunda maior economia do mundo deixou o crescimento do ano passado em seu nível mais baixo desde 1990, mesmo com Pequim intensificando as medidas de estímulo e incentivando os bancos a realizar mais empréstimos.
O governo pode anunciar mais estímulos ficais durante sua reunião parlamentar em março, incluindo maiores cortes de impostos e mais gastos em projetos de infraestrutura, dizem economistas.
Os gastos fiscais da China aumentaram 8,7 por cento para 22,1 trilhões de iuanes (3,3 trilhões de dólares) em 2018, enquanto a receita aumentou 6,2 por cento, para 18,3 trilhões de iuanes, disse Li Dawei, autoridade do Ministério das Finanças.
A China alcançou sua meta de receita fiscal para 2018 apesar dos grandes cortes de impostos realizados no ano passado, acrescentou Li.
Pequim realizou cortes de impostos e taxas em 2018 de cerca de 1,3 trilhão de iuanes.
A expectativa é que Pequim reduza o imposto sobre valor agregado, que varia de 6 por cento para o setor de serviços a 16 por cento para as indústrias.
O compromisso das autoridades de reduzir impostos mais agressivamente em 2019 alimentava as expectativas de que a proporção de déficit orçamentário anual pode ser elevada para 3 por cento do Produto Interno Bruto.
O governo reduziu a meta de déficit de 2018 para 2,6 por cento do PIB, de 3 por cento ano anterior - o primeiro corte desde 2012.
Autoridades financeiras, falando a repórteres nesta quarta-feira, não informaram o tamanho do déficit orçamentário de 2018.
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