Fed deve manter juros em meio à falta de dados
Por Howard Schneider
WASHINGTON (Reuters) - Nas seis semanas desde que um confiante Federal Reserve elevou a taxa de juros em resposta a uma economia norte-americana "forte", a confiança do consumidor caiu, os preços no atacado enfraqueceram, os mercados financeiros se agitaram e as vendas de moradias caíram.
Além disso, a China tentou impulsionar os empréstimos para sua economia em desaceleração, o Banco Central Europeu reconheceu a fraqueza do crescimento na zona do euro e o Fundo Monetário Internacional cortou sua projeção de crescimento econômico e alertou que o comércio global caiu em meio a disputas tarifárias.
Quando o banco central dos Estados Unidos concluir sua reunião de política monetária nesta quarta-feira, as autoridades do Fed terão que decidir o tamanho do risco que tudo isso representa para a expansão econômica dos EUA.
A tarefa fica ainda mais difícil com o atraso da divulgação de importantes dados econômicos devido à paralisação parcial de 35 dias do governo dos EUA, incluindo relatórios de vendas no varejo e Produto Interno Bruto.
As autoridades do Fed estão "claramente parecendo que estão dando uma pausa...Eles não sabem exatamente o que aconteceu à economia porque os dados não têm saído", disse Melanie Baker, economista sênior do Royal London Asset Management.
O banco central norte-americano divulgará seu comunicado de política monetária às 17h (horário de Brasília), com os investidores esperando que a taxa de juros seja mantida na faixa de 2,25 por cento a 2,50 por cento.
O chairman do Fed, Jerome Powell, dará entrevista à imprensa pouco após a divulgação do comunicado.
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