Bolsas dos EUA fecham em leve alta; Walmart é destaque
NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices das bolsas norte-americanas tiveram leve alta nesta terça-feira, com os resultados positivos do Walmart impulsionando o sentimento dos investidores e as negociações de alto nível entre os EUA e a China recomeçando em Washington.
O índice Dou Jones subiu 0,03 por cento, a 25.891 pontos. O S&P 500 ganhou 0,15 por cento, a 2.779 pontos e o Nasdaq avançou 0,19 por cento, para 7.486 pontos.
As ações reduziram ganhos no fim da sessão, após uma reportagem da Reuters citar o presidente do Fed de Nova York, John Williams, dizendo que uma perspectiva econômica diferente seria necessária para o Federal Reserve dos EUA retomar os aumentos das taxas de juros.
"(Williams) disse (que o Fed) estaria fazendo o balanço por algum tempo", disse Tim Ghriskey, estrategista-chefe de investimentos da Inverness Counsel, em Nova York. "Talvez isso tenha causado alguma preocupação nos mercados."
Ações de empresas de consumo, lideradas pela Amazon.com, proporcionaram a maior força para o S&P 500 e o Nasdaq, enquanto o Walmart liderou o avanço da Dow.
O Walmart divulgou um salto melhor que o esperado nas vendas mesmas lojas durante o trimestre, elevando as ações da maior varejista do mundo em 2,2 por cento.
"O Walmart é a grande história hoje", disse o estrategista sênior de mercado da Allianz Investment Management. "Você dá uma olhada no que tivemos na semana passada com vendas no varejo mais fracas que o esperado, e agora o Walmart vem dizendo que teve a melhor temporada de Natal em algum tempo".
Uma nova rodada de conversas comerciais de alto nível entre os Estados Unidos e a China começou em Washington, com o vice-presidente da Câmara de Comércio dos EUA, Myron Brilliant, expressando esperança de que "os dois lados cheguem a um acordo abrangente, arrojado e significativo".
Na quarta-feira, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) deve liberar as minutas de sua reunião de formulação de políticas em janeiro. A ata deve reafirmar o comunicado do banco central no mês passado de que seria "paciente" com relação a novas altas na taxa de juros, após os mercados caírem em dezembro com medo de desaceleração econômica.
(Reportagem de Chuck Mikolajczak)
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