À bancada do PSL, Bolsonaro diz que quer aprovação rápida da Previdência
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em reunião com a bancada do PSL da Câmara, ser importante a aprovação rápida da reforma da Previdência pelo Congresso, mas fez questão de ressalvar que eventuais mudanças ao texto encaminhado pelo governo sejam feitas com brevidade.
O relato sobre a fala do presidente no encontro, ocorrido ontem, foi feito à Reuters hoje pela deputada Bia Kicis (PSL-DF). Segundo a deputada, Bolsonaro destacou que a discussão sobre a Previdência --considerada por ele a proposta mais importante-- está agora com o parlamento.
O encontro do presidente com a bancada do PSL ocorreu horas após ele ter ido pessoalmente à Câmara apresentar ao presidente daquela Casa Legislativa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e outros parlamentares a reforma.
O presidente, segundo Bia Kicis, não demonstrou preocupação com o fato de que na véspera da entrega da proposta de reforma ao Congresso a Câmara dos Deputados ter aprovado um projeto de decreto legislativo que revoga os efeitos de um decreto que altera as regras de classificação de informações secretas e ultrassecretas para permitir que servidores comissionados, dirigentes de autarquias e de empresas públicas, entre outros, possam determinar o sigilo de dados.
A deputada disse que o presidente lembrou no encontro que não foi ele que assinou o decreto. Ele foi editado no momento em que Bolsonaro estava hospitalizado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão.
"Para nós, não representou nenhuma derrota", disse Bia Kicis, ao destacar que na quarta, dia em que o governo apresentou a reforma, a Câmara aprovou um projeto que determina que a adesão ao chamado cadastro positivo seja automática e não voluntária, como é atualmente.
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