Governo lança campanha na TV e aposta em redes sociais com #novaprevidencia
O governo Jair Bolsonaro lançou a campanha publicitária da nova proposta da reforma da Previdência, entregue ontem ao Congresso. Além dos comerciais na televisão, as ações investem nas postagens em redes sociais, com vídeos, textos e GIFs no Twitter e uso da hashtag #novaprevidencia.
"A #novaprevidência vai acabar com os privilégios e será para todos", diz o governo em um post. "Além de garantir a aposentadoria para as futuras gerações, a #novaprevidência vai equilibrar a economia brasileira e fazer com que os recursos sejam utilizados em áreas prioritárias, como Saúde, Segurança, Educação e programas sociais", afirma em outra publicação.
Na noite de ontem, em rede nacional de rádio e televisão, o presidente afirmou que a proposta de reforma da Previdência enviada para o Congresso tem o objetivo de equilibrar as contas do governo, evitar a quebra do sistema e combater privilégios existentes no sistema atual de aposentadoria.
"Queremos garantir que hoje e sempre todos receberão seus benefícios em dia", disse. Bolsonaro também destacou que a "Nova Previdência", como o governo está chamando a reforma, será mais justa, sem discriminação entre classes sociais. "A Previdência será justa para todos, sem privilégios."
Idade mínima e regras mais duras
A proposta de reforma da Previdência determina idade mínima para aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. O tempo mínimo de contribuição passa de 15 para 20 anos. A proposta também acaba com as aposentadorias por tempo de contribuição, após um período de transição.
Há um endurecimento na concessão de benefícios assistenciais e aumento na alíquota de contribuição previdenciária por diferentes faixas salariais. Quem ganha mais pagará mais: a alíquota de contribuição subiu de 11% para 11,68% nos salários mais altos.
As alíquotas foram unificadas para funcionários públicos e privados. Viúvos e órfãos vão ganhar menos pensões (cai de 100% para 60% com um dependente). A idade mínima para funcionários públicos e privados foi igualada. A proposta ainda precisa ser aprovada na Câmara e no Senado para começar a valer.
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