Crivella decreta estado de calamidade no Rio por 6 meses
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), decretou estado de calamidade na cidade por 180 dias depois do forte temporal desta semana, que matou 10 pessoas e deixou a cidade em crise, de acordo com o Diário Oficial do município.
O decreto, publicado nesta quinta-feira, três dias depois das fortes chuvas que alagaram ruas e avenidas, deixaram pessoas ilhadas e causaram transtornos que até agora não foram superados, prevê a contratação emergencial sem a necessidade de licitação, eventual descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, realocação de recursos, abertura de espaço para demanda por recursos emergenciais junto ao governo federal e o descontingenciamento de 40 milhões de reais para obras de prevenção contra enchentes.
Na véspera do decreto, Crivella havia descartado a possibilidade de decretar estado de emergência, nível inferior à calamidade, mas mudou de ideia.
"Nós tomamos decisão na reunião de ontem à noite, às 9 da noite, com fotografia e radiografia das encostas", disse Crivella a jornalistas.
A cidade ainda tem muitos pontos de alagamento e lama acumulada em ruas e avenidas, especialmente nas zonas sul e oeste, as mais afetadas pelo temporal. Três dias após as fortes chuvas ainda há estradas e vias interditas parcial ou integralmente.
A cidade entrou em estágio de crise na última segunda-feira feira, nível mais alto na escala da prefeitura.
Esse foi o segundo temporal que gerou tragédia no Rio neste ano. Em fevereiro, sete pessoas morreram. Com a chuva de agora, considerada a mais forte em 22 anos, já chega a 17 o número de mortos com os temporais na cidade.
Paralelamente ao caos causado pelas chuvas, Crivella enfrenta um processo de impeachment na Câmara Municipal da cidade.
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