Índices chineses fecham em mínima de 11 semanas com aumento das tensões comerciais
XANGAI (Reuters) - Os principais índices acionários da China recuaram nesta quinta-feira para perto das mínimas em 11 semanas, em meio à intensificação das tensões comerciais depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu não voltar atrás na decisão de impor novas tarifas sobre importações chinesas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,85 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,48 por cento.
Ambos os índices terminaram no nível de fechamento mais baixo desde 22 de fevereiro.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quarta-feira que a China "quebrou o acordo" que havia alcançado nas negociações comerciais, e prometeu não voltar atrás na imposição de novas tarifas sobre importações chinesas a menos que Pequim "pare de trapacear nossos trabalhadores".
O gabinete do Representante do Comércio dos EUA disse que as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses subirão de 10 para 25 por cento na sexta-feira.
Pequim anunciou que vai retaliar se as tarifas subirem.
Com toda a atenção voltada para as negociações comerciais, o sentimento do mercado parece não ter sido ajudado por dados mostrando que a inflação ao produtor no país atingiu uma máxima de quatro meses.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,93 por cento, a 21.402 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,39 por cento, a 28.311 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,48 por cento, a 2.850 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,85 por cento, a 3.599 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 3,04 por cento, a 2.102 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,74 por cento, a 10.733 pontos.
. Em SINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,43 por cento, a 3.269 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,42 por cento, a 6.295 pontos.
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