EUA intensificam guerra comercial em meio a negociações, China diz que vai retaliar
Por David Lawder e Yawen Chen
WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - Os Estados Unidos intensificaram a guerra tarifária com a China nesta sexta-feira ao elevar as taxas para 25% sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses no meio de negociações para resgatar um acordo comercial.
Mas mesmo com a ameaça de retaliação de Pequim , negociadores em Washington concordaram em permanecer na mesa de negociações pelo segundo dia, mantendo vivas as esperanças de um eventual acordo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, que adotou políticas protecionistas, emitiu ordens para o aumento das tarifas, dizendo que a China "quebrou o acordo" ao renegar compromissos feitos durante meses de negociações.
Trump também disse que iniciara a "papelada" nesta sexta-feira para taxas de 25% sobre outros 325 bilhões de dólares em importações chinesas.
Em Pequim, o Ministério do Comércio da China disse que "lamenta profundamente" a decisão dos EUA, acrescentando que vai adotar contramedidas necessárias, sem dar mais detalhes.
O vice-premiê chinês, Liu He; o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer; e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, conversaram por 90 minutos na quinta-feira e devem retomar os esforços nesta sexta para resgatar um acordo que pode dar fim a 10 meses de guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O Ministério do Comércio disse que as negociações continuam, e que "espera que os Estados Unidos possam encontrar um meio-termo com a China, façam esforços conjuntos e resolvam a questão através de cooperação e consultas".
Com as negociações em progresso e sem nenhuma ação do governo Trump para reverter a alta, a Proteção de Alfândega e Fronteira dos EUA impôs a nova tarifa de 25% sobre mais de 5.700 categorias de produtos que deixaram a China.
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