Vagas de emprego em aberto nos EUA caem em julho, sinal de menor crescimento no mercado de trabalho
Por Lucia Mutikani
WASHINGTON (Reuters) - As vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos caíram pelo segundo mês consecutivo em julho, em meio a reduções no comércio atacadista e no governo federal, reforçando a visão dos economistas de que o crescimento do mercado de trabalho atingiu o pico.
Os sinais de moderação no crescimento do emprego também foram corroborados por outro relatório divulgado nesta terça-feira, mostrando uma queda em agosto nas vagas em aberto em pequenas empresas.
Os documentos foram divulgados na esteira de dados na semana passada mostrando que a contratação diminuiu em agosto. O arrefecimento do crescimento do emprego está associado à desaceleração da economia, que está sendo dificultada por uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
"O relatório de emprego da semana passada desencadeou um debate sobre se a desaceleração nas contratações se deve a uma economia que atinge o pleno emprego, mas o relatório Jolts (de vagas em aberto) de hoje indica que este é realmente um mercado de trabalho que está perdendo impulso", disse Nick Bunker, economista do Indeed Hiring Lab, em Washington.
As vagas de emprego em aberto, uma medida da demanda por mão de obra, caíram 31 mil, para 7,2 milhões, em julho, com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho em sua pesquisa mensal sobre vagas de emprego e rotatividade (Jolts).
As vagas de emprego em aberto tiveram pouca oscilação neste ano desde que atingiram uma máxima histórica de 7,6 milhões no final de 2018.
As vagas não ocupadas no comércio atacadista diminuíram em 55 mil em julho. Os postos de emprego em aberto no governo federal caíram em 11 mil. Houve pequenas reduções de posições não preenchidas nos setores de atividades financeiras, serviços profissionais e assistência médica e social.
(Por Lucia Mutikani)
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