Wall Street renova máximas com dados chineses e acordo comercial
Por April Joyner
NOVA YORK (Reuters) - Os mercados acionários em Wall Street subiram, marcando novos recordes de fechamento nesta segunda-feira, quando o relaxamento das tensões comerciais entre Washington em Pequim e dados econômicos favoráveis na China impulsionaram o ânimo dos investidores.
O índice industrial Dow Jones subiu 99,05 pontos, ou 0,35%, para 28.234,43; o S&P 500 teve alta de 22,6 pontos, ou 0,71%, a 3.191,40 pontos, e o Nasdaq Composite valorizou 79,35 pontos, ou 0,91%, para 8.814,23.
O Dow Jones superou o recorde de fechamento de novembro, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq alcançaram máximas pela terceira sessão consecutiva.
O anúncio de sexta-feira de um acordo comercial inicial entre as duas maiores economias do mundo melhorou as perspectivas para a economia global, disseram vários analistas.
Embora espere-se que o crescimento na China continue moderado, os desenvolvimentos comerciais clarearam as perspectivas econômicas para o país.
Também contribuindo para o otimismo, dados divulgados na segunda-feira mostraram que a produção industrial chinesa e o crescimento das vendas no varejo aceleraram em novembro.
O acordo comercial entre EUA e China suspendeu as tarifas programadas para entrar em vigor em 15 de dezembro sob uma variedade de produtos de consumo, incluindo o iPhone, da Apple. As ações da Apple subiram 1,7% e deram maior impulso ao S&P 500 e ao Nasdaq.
"Valida o melhor cenário esperado pelas pessoas", disse Oliver Pursche, estrategista-chefe de mercado da Bruderman Asset Management em Nova York, sobre a remoção de tarifas.
A política monetária acomodatícia do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) neste ano e dados econômicos norte-americanos em sua maior parte encorajadores também têm ajudado a empurrar as ações de Wall Street para níveis recordes. O índice de referência S&P 500 subiu mais de 27% neste ano e está caminhando para o maior ganho percentual anual em seis anos.
"O Fed está aumentando o tamanho do seu balanço e isso geralmente se traduz em um bom mercado de ações", disse Paul Nolte, gerente de portfólio da Kingsview Investment Management em Chicago. "Não tenho certeza de que precisamos de muito mais."
As ações da Boeing recuaram 4,3%, limitando os ganhos da Dow Jones, como resultado de relatos de que a fabricante de aviões estava pensando em cortar ou interromper a produção de suas aeronaves 737 MAX.
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