Preços avançam 5% e têm 2ª semana de ganhos em meio a cortes de produção
Por Laura Sanicola
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo avançaram 5% nesta sexta-feira, concluindo a segunda semana consecutiva de ganhos, à medida que produtores nos Estados Unidos cortam produção --com o número de sondas ativas atingindo uma mínima histórica-- e mais Estados do país se movimentam para relaxar as medidas de "lockdown" em função do coronavírus.
O número de sondas de óleo e gás natural em operação nos EUA recuou em 34 nesta semana, para uma mínima recorde de 374, de acordo com dados que percorrem 80 anos, com as indústrias de energia cortando produção e gastos em meio ao colapso na demanda por combustíveis.
As empresas norte-americanas de petróleo têm reduzido produção mais rapidamente do que analistas esperavam, e caminham para um corte de bombeamento de cerca de 1,7 milhão de barris por dia até o final de junho.
O petróleo Brent fechou em alta de 1,51 dólar, ou 5,1%, a 30,97 dólares por barril. Já o petróleo dos EUA (WTI) avançou 1,19 dólar, ou 5%, e terminou o dia cotado a 24,74 dólares o barril.
Ambos os contratos registraram a segunda semana seguida de altas, com o Brent avançando mais de 18% nesta semana e o WTI tendo ganhos de cerca de 33% no período.
"Esse avanço nas últimas duas semanas é um tanto quanto suspeito, considerando o fato de que os casos de coronavírus continuam aumentando e que o superávit de petróleo nos EUA mantém uma tendência firme de alta, sendo que é provável que o nível do estoque nos EUA atinja um recorde no relatório da semana que vem da AIE (Administração de Informação sobre Energia)", disse em nota Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates em Galena, Illinois.
(Reportagem de Laura Sanicola em Nova York e Ahmad Ghaddar em Londres, com reportagem adicional de Aaron Sheldrick em Tóquio)
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