Bolsonaro tinha razão ao criticar fim do abono salarial, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou hoje que a reação contrária de Jair Bolsonaro (sem partido) à proposta de fim do abono salarial é natural e deriva de instinto político, acrescentando também que o presidente teve razão ao avaliar que isso representaria "tirar dos pobres para dar aos paupérrimos".
"Isso chegou a ser discutido até no governo do PT, a própria [ex-presidente] Dilma [Rousseff (PT)] propôs isso, essa consolidação de programas. E quando isso é imaginado, aí o presidente reage naturalmente, com instinto político, e fala 'espera aí: tirar do pobre e dar para o mais pobre?'", disse o ministro em conferência promovida pelo Aço Brasil.
"O salário de 75% dos brasileiros que estão na CLT é abaixo de 1,5 salário mínimo [R$ 1.567,50], então realmente [acabar com abono] é tirar da base de trabalhadores brasileiros e passar para o que está desempregado, que está pior ainda, mas essa era uma das possibilidades que estavam sendo examinadas", acrescentou.
Segundo ele, o Ministério da Economia levou "uma porção de outras propostas" para o Renda Brasil e essa discussão segue em curso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.