Renova Energia tem aval para recuperação judicial; sócio vende fatia
SÃO PAULO (Reuters) - A Renova Energia, empresa de geração renovável que tem como principal acionista a Cemig, informou que teve homologados pela Justiça planos de recuperação judicial e que um de seus fundadores vendeu a participação que detinha na companhia.
A aprovação dos planos pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca do Estado de São Paulo foi confirmada pela empresa em comunicado na noite de sexta-feira.
Nesta segunda-feira, a Renova disse que um de seus fundadores, Ricardo Lopes Delneri, decidiu vender a totalidade de suas ações na companhia.
Em comunicado, a empresa explicou que Delneri venderá suas ações a Renato do Amaral Figueiredo, também sócio fundador.
Ambos detinham participação na Renova equivalente a 20,8% da totalidade das ações da elétrica, por meio da CG II Participações.
A saída de Ricardo Delneri será viabilizada com a venda de sua participação na CG II a Renato do Amaral.
Fundada em 2001 pelos dois acionistas da CG II, a Renova depois recebeu aporte de capital do grupo Cemig. A empresa somava dívidas de mais de 3 bilhões de reais em outubro do ano passado, antes de pedir proteção contra credores.
A Renova propõe quitar créditos com garantia real em 11 anos, com 24 meses de carência e pagamento do principal em 18 parcelas semestrais. Credores quirografários devem ser pagos em 14 anos, também com carência de principal por 24 meses e parcelas semestrais, segundo o plano.
(Por Luciano Costa, edição Alberto Alerigi Jr.)
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