Wall Street tem pior dia em 3 meses após comunicado do Fed
Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) - Os mercados de ações dos Estados Unidos sofreram nesta quarta-feira a maior queda percentual diária em três meses, aprofundando as perdas após a divulgação do comunicado de política monetária do Federal Reserve. Os índices foram golpeados ainda pela baixa nos papéis da Boeing e por desmonte de posições compradas por fundos hedge.
As ações da varejista de videogames GameStop Corp e da operadora de cinema AMC Entertainment Holdings Inc mais que duplicaram nesta quarta-feira, dando prosseguimento a um grande rali visto na semana passada, à medida que investidores do varejo novamente montaram posições nessas ações, forçando vendedores a descoberto, como Citron e Melvin, a abandonarem suas apostas de queda.
"É um jogo perigoso de ambos os lados do espectro, quer você esteja comprado ou vendido", disse Matthew Keator, sócio-gerente do Keator Group, empresa de gestão de patrimônio em Lenox, Massachusetts. "Se você chegar perto o suficiente do fogo, vai se queimar."
Depois de reduzirem brevemente as perdas, os índices voltaram a piorar o sinal, na esteira do comunicado da decisão de política monetária do Federal Reserve. O banco central manteve a taxa de juros próxima de zero, não fez nenhuma alteração em seu programa de compras mensais de títulos, como era amplamente esperado, e prometeu manter esse suporte até que uma recuperação econômica total ocorra.
O índice Dow Jones caiu 2,05%, a 30.303 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 2,567786%, a 3.751 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 2,61%, a 13.271 pontos.
Cada um dos três principais índices dos EUA registrou o maior declínio percentual diário desde 28 de outubro. Com o tombo desta quarta, o S&P 500 passou a acumular recuo em 2021.
As ações da Boeing Co recuaram 3,97% e estiveram entre as principais influências negativas no Dow Jones, depois que a fabricante de aviões teve uma despesa de 6,5 bilhões de dólares relacionada a seu novo jato 777X devido à pandemia de Covid-19 e às consequências de uma crise de segurança de dois anos sobre seu 737 MAX.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447757))
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