Índice sobe levemente, Cia Hering dispara após acordo de fusão com Grupo Soma
Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa brasileira tinha valorização modesta nesta segunda-feira, com investidores monitorando os indicadores de Wall Street e atentos à agenda corporativa doméstica, após anúncio de acordo de fusão entre Grupo Soma e Cia Hering e antes de uma série de balanços do primeiro trimestre.
Às 12:07, o Ibovespa mostrava alta de 0,38%, aos 120.990 pontos. O giro financeiro da sessão era de 9,7 bilhões de reais.
O índice chegou a superar os 121 mil pontos nos primeiros minutos da sessão, mas perdeu força logo em seguida à abertura levemente positiva dos negócios das bolsas de Nova York.
Além da agenda corporativa intensa da semana, com a temporada de resultados ganhando tração nesta semana -- Vale divulga resultados nesta noite --, as atenções do mercado se dividem com o quadro político doméstico, diante dos possíveis impactos da CPI da Covid-19 sobre planos de reformas do governo.
"A expectativa para o dia é de que a Bovespa tente patamar mais alto ..., apesar da possibilidade de realização de lucros recentes", afirmou o sócio e economista-chefe do banco digital modalmais, Alvaro Bandeira, em nota.
DESTAQUES
- Cia HERING disparava 23,5%, após anúncio de que fechou acordo para ser incorporada pelo GRUPO SOMA, que caía 7,8%. O valor definido equivale a pagar aos acionistas da Cia Hering ágio de cerca de 43,5%, tomando como base o preço de fechamento das ações das empresas na sexta-feira, avaliando a Cia Hering em cerca de 5,3 bilhões de reais.
- HYPERA perdia 0,2%, após a farmacêutica ter divulgado na noite de sexta-feira que teve lucro líquido de 305 milhões de reais de janeiro a março, alta de 28% sobre um ano antes, diante do salto na receita após incorporação de portfólios adquiridos. Em nota a clientes, o Credit Suisse classificou como "muito positivo" o crescimento consistente da companhia acima da média do mercado.
- CVC tinha ganho de 4%, num dia positivo das ações de empresas ligadas a turismo, na esteira de medidas de flexibilização do isolamento social para conter a pandemia da Covid-19 e queda do dólar. AZUL evoluía 2,2%.
- SUZANO perdia 1,6%, uma vez que a mesma valorização do real pesava sobre empresas cujas receitas dependem fortemente das exportações. BRF recuava 1,7%.
- VIA VAREJO tinha valorização de 1,3%. A dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, e que agora se chamará apenas "Via", anunciou nesta manhã que prevê ter 2/3 de suas receitas oriundas do comércio eletrônico em 2025, segmento do qual pretende ter então ao menos 20% do mercado.
- VALE, a mais negociada da sessão, subia 1,2%, antes de divulgar seu resultado trimestral, nesta noite.
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