Bolsonaro defende interferência na Petrobras e fala em previsibilidade para combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje a apoiadores que interferiu na troca do comando da Petrobras e ressaltou que a nova diretoria da companhia petrolífera, presidida pelo general Joaquim Silva e Luna, está finalizando estudos a respeito de uma fórmula para garantir previsibilidade aos reajustes dos combustíveis.
"Da nossa parte eu troquei o comando da Petrobras. No começo foi um escândalo. É para interferir mesmo, eu sou o presidente. Ou eu assumo e tenho que manter todo mundo empregado?", disse Bolsonaro em encontro com apoiadores, segundo transmissão por rede social.
"Ele (novo presidente da Petrobras) está ultimando aí estudos com o conselho novo também que foi colocado lá para ter previsibilidade no aumento de combustíveis", afirmou o presidente referindo-se a Silva e Luna, acrescentando depois que "não é interferência".
Em março, o presidente decidiu demitir o então CEO da Petrobras, Roberto Castello Branco, após se mostrar insatisfeito com os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis desde o início do ano. Essa decisão gerou forte impacto no mercado.
Questionado por um simpatizante a respeito da expectativa de queda do preço dos combustíveis, o presidente respondeu:
"Olha, tem uma fórmula automática lá que varia de acordo com o preço do petróleo lá fora e o valor do dólar aqui dentro. Daí eu falei: se é para reajustar desta maneira, pode botar um qualquer lá na Petrobras, é só seguir a fórmula? Alguém que saiba somar e subtrair, não precisa nem saber multiplicar e dividir".
O presidente também comentou na conversa com os apoiadores sobre a crise hídrica e as preocupações com o impacto na geração energética. "Estamos vivendo uma das maiores crises energéticas do país, crise hidrológica, tem problema", afirmou.
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