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Petroleiras ainda estão seletivas por impactos da pandemia, diz diretor-geral da ANP

Rodolfo Henrique de Saboia, diretor-geral da ANP - Marcos Oliveira/Agência Senado
Rodolfo Henrique de Saboia, diretor-geral da ANP Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

Marta Nogueira

Rio de Janeiro

07/10/2021 09h41

O setor de petróleo ainda passa por incertezas, devido a turbulências causadas pela pandemia de covid-19, e isso se reflete em maior seletividade das petroleiras, afirmou hoje o diretor-geral da reguladora ANP, Rodolfo Saboia, ao dar início à 17ª Rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo e gás.

Saboia destacou ainda que o país teve sucesso em leilão de oferta permanente no ano passado e que neste ano "está novamente ousando" ao prever a realização de duas grandes rodadas: a 17ª Rodada e a 2ª Rodada de volumes excedentes da cessão onerosa, em dezembro.

Segundo ele, a realização da 17ª Rodada neste ano cumpre calendário para ofertas de oportunidades de investimentos no país, mas também decorre de senso de urgência, diante da transição energética para economias de menos emissão de carbono em curso no mundo, que "é uma realidade".

Com a oferta de 92 blocos marítimos nas bacias de Campos, Santos, Pelotas e Potiguar, o certame teve apenas nove empresas inscritas, menor número já registrado para um leilão de concessão no país, mas com a presença de grandes como Chevron, Shell, TotalEnergies e Petrobras.