Bolsonaro cobra que Petrobras agora siga queda do petróleo após reajustar combustíveis
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse esperar que a Petrobras siga a redução do preço internacional do barril do petróleo, que fechou nesta terça feita abaixo de 100 dólares, no menor patamar desde o final de fevereiro, véspera da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Em discurso no Palácio do Planalto, Bolsonaro reclamou, mais uma vez, que a Petrobras não esperou a aprovação pelo Congresso do projeto de alteração da cobrança do ICMS antes de repassar um reajuste de 18,8% para gasolina e 24,9% para o diesel, na semana passada.
"Nos últimos dias o preço do petróleo lá fora tem caído bastante. A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora", disse.
O preço do barril do petróleo Brent fechou nesta terça a 99,91 dólares, uma queda de 6,54% em relação ao dia anterior. Desde o início da guerra na Ucrânia chegou a bater 139 dólares no último dia 7.
Mais tarde, em trecho de entrevista à TV Ponta Negra divulgado no YouTube da emissora do Rio Grande do Norte, Bolsonaro voltou a cobrar da Petrobras que reduza os preços e prometeu que, caso ocorra um novo aumento, o governo agirá para que ele não recaia sobre o consumidor.
"A gente está esperando, inclusive, ter um retorno da Petrobras para rever esses preços que foram absurdamente majorados na semana passada", afirmou.
"Qualquer nova alta a gente vai, da nossa parte aqui, desencadear um processo para que esse reajuste não cheque na ponta da linha para o consumidor. É impagável o preço dos combustíveis no Brasil. E lamentavelmente a Petrobras não colabora com nada."
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