Alemanha enfrenta crescimento mais lento e novo aumento da inflação, diz Bundesbank
FRANKFURT (Reuters) - A economia alemã deve crescer menos do que o esperado neste trimestre e pode enfrentar um novo salto da inflação em setembro, à medida que os subsídios do governo expirarem, disse o banco central do país nesta sexta-feira.
A potência industrial da Europa está lutando com o aumento das contas de energia enquanto a Rússia corta seu fornecimento de gás em retaliação às sanções por sua invasão da Ucrânia.
"Isso também está prejudicando as perspectivas", disse o Bundesbank em seu relatório mensal, acrescentando que o crescimento no terceiro trimestre pode ficar aquém da projeção de junho, que não é pública.
Sua previsão para todo o ano de 2022 é de um aumento de 1,9% no Produto Interno Bruto.
O banco central alemão projeta que a inflação, que atingiu 8,2% em junho, permanecerá alta nos próximos meses e até aumente em setembro, quando os subsídios do governo para combustível e passagens ferroviárias expirarem em 31 de agosto.
"O desenvolvimento futuro do mercado de energia é muito incerto, especialmente no que diz respeito às entregas de gás natural russo", disse o Bundesbank. "Os riscos para as perspectivas de preços estão claramente apontando para cima."
O Banco Central Europeu elevou suas taxas de juros pela primeira vez em 11 anos na quinta-feira para combater a inflação recorde.
(Reportagem de Francesco Canepa)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.