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Heineken tem alta de cerca de 25% na receita do 1º tri no Brasil puxada por preços e volume

O desempenho foi impulsionado ainda por estratégia de foco em marcas premium do grupo, com o portfólio "econômico" registrando queda de "um dígito alto". - AMANDA PEROBELLI/REUTERS
O desempenho foi impulsionado ainda por estratégia de foco em marcas premium do grupo, com o portfólio "econômico" registrando queda de "um dígito alto". Imagem: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

19/04/2023 08h37

A Heineken anunciou nesta quarta-feira resultados operacionais de primeiro trimestre que mostraram alta de cerca de 25% na receita líquida no Brasil, puxada por alta de preços e crescimento de volume de vendas.

O desempenho foi impulsionado ainda por estratégia de foco em marcas premium do grupo, com o portfólio "econômico" registrando queda de "um dígito alto", segundo relatório da companhia.

"A performance dos negócios na Europa e nas Américas é encorajadora, com a demanda dos consumidores se mantendo melhor que o esperado no primeiro trimestre", afirmou o presidente-executivo da Heineken, Dolf van den Brink, no relatório.

A companhia não divulgou dados precisos de Brasil.

A receita líquida da empresa no primeiro trimestre somou 6,4 bilhões de euros, um crescimento orgânico de 8,9% sobre o mesmo período de 2022.

As vendas em volume do grupo somaram 54,8 milhões de hectolitros no primeiro trimestre, com apenas a região das Américas mostrando crescimento sobre um ano antes, de 3,4%.

"No Brasil, as vendas cresceram "mid-twenties" (cerca de 25%), puxadas por preços, foco em marcas premium e crescimento de volume", afirmou a Heineken. "O volume de cerveja cresceu um dígito alto, acima do mercado."