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Tarcísio defende rever pontos de texto da reforma tributária

26/06/2023 13h04

(Reuters) - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta segunda-feira a revisão de alguns pontos do texto da proposta de reforma tributária apresentado na semana passada e disse que vai batalhar para que as sugestões que pretende dar à reforma sejam acatadas.

Em evento em Lisboa, o governador paulista disse ser natural que o texto apresentado na semana passada pelo relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), seja alvo de sugestões de alterações.

"Acho que tem muitos pontos para serem revistos. Acho que nós temos que trabalhar o relatório que foi apresentado, temos contribuições a oferecer, existem equipes que estão debruçadas sobre isso", disse o governador a jornalistas.

"É natural que seja assim, que a partir do momento que o texto é apresentado que a gente verifique pontos que precisam ser melhorados. Nós vamos levar essas contribuições e vamos batalhar para que essas contribuições sejam acatadas", acrescentou.

No mesmo evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reiterou que pretende colocar a reforma tributária em votação no plenário da Casa no início de julho, antes do recesso parlamentar de meio de ano.

Apesar da intenção de Lira de aprovar a reforma na Casa nas próximas semanas, o texto apresentado por Aguinaldo vem sendo alvo de críticas e resistências por parte de entes federados que preveem que terão sua arrecadação prejudicada pela mudança.

Um dos principais críticos da reforma é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que fez questão de deixar claro seu descontentamento com a proposta após uma reunião de Lira com governadores na semana passada, em Brasília.

A aprovação da reforma tributária é uma das principais prioridades do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem afirmado que, ao simplificar o sistema tributário, a medida poderá aumentar a competitividade e a produtividade da economia brasileira, contribuindo inclusive, na visão do ministro, para o crescimento econômico.

(Por Eduardo Simões, em São Paulo)