Ibovespa recua pressionado por Vale e bancos; Azul sobe
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa mostrava fraqueza nesta quarta-feira, pressionado particularmente por Vale, mas com bancos também entre os maiores pesos negativos após dados de crédito mostrando aumento na inadimplência com recursos livres no Brasil.
Às 11:31, o Ibovespa caía 0,18 %, a 117.307,1 pontos, enquanto agentes também permanecem ajustando posições após rali recente e com a proximidade do encerramento do semestre. O volume financeiro somava 5,5 bilhões de reais.
"O Ibovespa perdeu os 118.000 pontos e abriu espaço para o movimento de realização. Esse movimento pode levar o índice a buscar suportes em 116.300 e 114.200 pontos, que mantém o índice em tendência de alta", afirmou análise técnica do Itaú BBA.
Em relatório, os analistas citam que se o Ibovespa superar 119.500 pontos conseguirá mais um impulso na tentativa de superar os 121.600 pontos. "Se conseguir esse feito, abrirá espaço para buscar o topo histórico em 131.200 pontos."
DESTAQUES
- VALE ON recuava 2,05%, a 65,46 reais, mesmo com o avanço dos futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações diurnas com alta de 2,47%. O ScotiaBank, por sua vez, cortou a recomendação dos ADRs da Vale para "sector perform", de "sector outperform", bem como reduziu o preço-alvo para 16 dólares, de 20 dólares antes.
- BRADESCO PN caía 1,89%, a 16,06 reais, tendo como pano de fundo dados de crédito do Banco Central mostrando que a inadimplência no Brasil atingiu em maio nível mais alto em mais de cinco anos. ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,88%, BANCO DO BRASIL ON cedia 0,72%, e SANTANDER BRASIL UNIT recuava 0,2%.
- EMBRAER ON avançava 2,29%, a 17,83 reais, no segundo dia de recuperação, após desabar 15,5% no cinco pregões anteriores. O número de pedidos mais fraco do que o esperado reportado pela Embraer na maior feira aérea do mundo na semana passada decepcionou investidores, mas alguns analistas viram pontos positivos no evento, como o retorno da empresa à China.
- AZUL PN subia 3,34%, a 21,64 reais, em sessão positiva para o setor, tendo ainda no radar anúncio de que um grupo que representa cerca de 86% de detentores de bônus da empresa com vencimento em 2024 e 2026 concordou com uma proposta de troca de dívida feita pela companhia para prorrogar os vencimentos para 2029 e 2030. GOL PN valorizava-se 3,15%.
- PETROBRAS PN tinha elevação de 1,11%, a 30,94 reais, em dia de oscilações modestas dos preços do petróleo no exterior. Na véspera, numa atitude rara, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista do julgamento de recurso da Petrobras e adiou uma decisão que pode anular a maior condenação trabalhista já imposta à petroleira.
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