Putin diz que, se quiser, a Rússia pode "tomar Kiev em 2 semanas"
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que seu país poderia "tomar Kiev [capital da Ucrânia] em duas semanas", se assim desejasse, segundo informes da mídia europeia sobre uma conversa entre o líder russo e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.
De acordo com as agências de notícias, Putin fez a declaração à Barroso durante uma conversa por telefone em 29 de agosto, quando o presidente da Comissão Europeia atribuiu ao líder russo a responsabilidade pela ação militar dos rebeldes separatistas na Ucrânia. Putin teria interrompido Barroso para dizer: "A questão não é esta. Se eu quiser, posso tomar Kiev em duas semanas".
Barroso revelou o teor dessa conversa aos líderes europeus no fim de semana, durante o encontro de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O Kremlin reagiu nesta terça-feira dizendo que a declaração de Putin foi "tirada de contexto e tinha um significado completamente diferente". O assessor de política externa do líder russo, Yuri Ushakov, afirmou ainda que Barroso violou as práticas diplomáticas e disse que era "impróprio de um político sério" falar publicamente sobre uma conversa privada.
Ushakov voltou a afirmar que seu país não enviou qualquer soldado à região de conflito, apesar de um líder rebelde ter dito na semana passada haviam soldados russos entre os cerca de 4 mil russos que lutam na Ucrânia. A Otan estima que pelo menos 1 mil soldados russos entraram na Ucrânia para dar apoio aos rebeldes separatistas pró-Moscou.
Na segunda-feira, sob pesado bombardeio, o Exército ucraniano foi forçado a abandonar o aeroporto da cidade de Luhansk. Em meio à crescente tensão na região, a Otan informou que vai formar uma força especial de 4 mil homens para entrar em ação em 48 horas em resposta as agressões russas na Ucrânia.
Contudo, a nova chefe da diplomacia europeia Frederica Mogherini alertou que não existe uma solução militar para o que é hoje a maior crise na Europa em décadas.
De acordo com as agências de notícias, Putin fez a declaração à Barroso durante uma conversa por telefone em 29 de agosto, quando o presidente da Comissão Europeia atribuiu ao líder russo a responsabilidade pela ação militar dos rebeldes separatistas na Ucrânia. Putin teria interrompido Barroso para dizer: "A questão não é esta. Se eu quiser, posso tomar Kiev em duas semanas".
Barroso revelou o teor dessa conversa aos líderes europeus no fim de semana, durante o encontro de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O Kremlin reagiu nesta terça-feira dizendo que a declaração de Putin foi "tirada de contexto e tinha um significado completamente diferente". O assessor de política externa do líder russo, Yuri Ushakov, afirmou ainda que Barroso violou as práticas diplomáticas e disse que era "impróprio de um político sério" falar publicamente sobre uma conversa privada.
Ushakov voltou a afirmar que seu país não enviou qualquer soldado à região de conflito, apesar de um líder rebelde ter dito na semana passada haviam soldados russos entre os cerca de 4 mil russos que lutam na Ucrânia. A Otan estima que pelo menos 1 mil soldados russos entraram na Ucrânia para dar apoio aos rebeldes separatistas pró-Moscou.
Na segunda-feira, sob pesado bombardeio, o Exército ucraniano foi forçado a abandonar o aeroporto da cidade de Luhansk. Em meio à crescente tensão na região, a Otan informou que vai formar uma força especial de 4 mil homens para entrar em ação em 48 horas em resposta as agressões russas na Ucrânia.
Contudo, a nova chefe da diplomacia europeia Frederica Mogherini alertou que não existe uma solução militar para o que é hoje a maior crise na Europa em décadas.
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