Tarso diz que não disputa mais eleição e nem assumirá cargo no governo
O governador Tarso Genro (PT), do Rio Grande do Sul, que perdeu a reeleição no domingo, disse que não pretende mais ser candidato em eleições nem assumir um cargo no governo Dilma Rousseff. Ao jornal "Zero Hora" Tarso, de 67 anos, afirmou que sua "cota de participação eleitoral" está esgotada. Ele foi derrotado pelo pemedebista José Ivo Sartori pela maior margem da eleição nos Estados no segundo turno - 61% a 39% dos votos válidos.
"Não está no meu imaginário nenhuma eleição, nem ao parlamento nem ao Executivo. Quero aproveitar a minha experiência para produzir um movimento mais de conteúdo estratégico", disse.
Sobre uma eventual nomeação para ser ministro de Dilma, Tarso afirmou não ter pretensão e que "não há interesse" do governo em levar para a Esplanada um governador que perdeu a eleição, já que há um "manancial de quadros extraordinários" para essas funções.
Duas semanas antes do segundo turno Tarso disse que trabalharia de maneira intensa pela renovação do PT depois da campanha. Na ocasião ele cobrou uma participação maior do ex-presidente Lula nas discussões sobre mudanças internas do partido. Dentro do PT o governador integra a corrente Mensagem ao Partido, que se opõe ao grupo que hoje dirige o partido.
Tarso foi presidente nacional do PT em 2005, logo depois de a crise do mensalão derrubar a cúpula do partido. Nos dois mandatos de Lula, de 2003 a 2010, foi um dos principais ministros, comandando pastas como a Educação e a Justiça.
No Rio Grande do Sul ele disputou quatro vezes o governo do Estado e foi duas vezes prefeito de Porto Alegre.
"Não está no meu imaginário nenhuma eleição, nem ao parlamento nem ao Executivo. Quero aproveitar a minha experiência para produzir um movimento mais de conteúdo estratégico", disse.
Sobre uma eventual nomeação para ser ministro de Dilma, Tarso afirmou não ter pretensão e que "não há interesse" do governo em levar para a Esplanada um governador que perdeu a eleição, já que há um "manancial de quadros extraordinários" para essas funções.
Duas semanas antes do segundo turno Tarso disse que trabalharia de maneira intensa pela renovação do PT depois da campanha. Na ocasião ele cobrou uma participação maior do ex-presidente Lula nas discussões sobre mudanças internas do partido. Dentro do PT o governador integra a corrente Mensagem ao Partido, que se opõe ao grupo que hoje dirige o partido.
Tarso foi presidente nacional do PT em 2005, logo depois de a crise do mensalão derrubar a cúpula do partido. Nos dois mandatos de Lula, de 2003 a 2010, foi um dos principais ministros, comandando pastas como a Educação e a Justiça.
No Rio Grande do Sul ele disputou quatro vezes o governo do Estado e foi duas vezes prefeito de Porto Alegre.
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