Ministro diz que indignação de brasileiros com corrupção é legítima
A presidente Dilma Rousseff escalou dois ministros para se manifestarem sobre a conjuntura política no dia seguinte às manifestações contra o governo país afora. Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o de Minas e Energia, Eduardo Braga, voltaram a destacar o caráter democrático dos protestos, afirmaram que o governo está aberto às ruas, que é preciso mudar o sistema político e que é necessária uma postura de humildade para atravessar a crise atual.
Cardozo afirmou que é legítima a "indignação dos brasileiros com a corrupção", mas ressaltou que o governo tem criado "condições para investigação". Reforçou que o governo vai continuar apoiando as investigações e que quem praticou atos ilícitos será punido.
O ministro Eduardo Braga enfatizou a necessidade de melhorar o diálogo com a sociedade e destacou que o governo tem de saber ouvir e receber críticas. "Com humildade, o governo tem buscado enfrentar crise econômica nos países parceiros, e que agora bateu às nossas portas".
Braga sustentou que o governo trabalha para 200 milhões de brasileiros", para os que "votaram e confiaram no projeto", e também para quem não votou na presidente Dilma e para quem não saiu às ruas.
Braga ressaltou que o ajuste fiscal é necessário. "O governo buscou até o esgotamento da sua capacidade responsável mitigar esses desafios e manter os programas sociais", afirmou. Ele ressalvou que nenhum programa social foi extinto, ou será extinto, e todos terão de sofrer correções quando necessários.
"Ajustes têm objetivo de assegurar fundamentos da economia para que o país volte a crescer", disse Braga. "Para fazer isso, é preciso ter coragem de fazer ajustes antes que a crise chegue aos desempregados", ressaltou. "Vamos fazer o diálogo necessário com a sociedade e com o Congresso para que possamos garantir os ajustes".
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