Bolsa aprofunda queda e dólar amplia alta com fala de Eduardo Cunha
Os mercados financeiros do Brasil pioraram o desempenho nos últimos minutos. Segundo operadores, os investidores reagem à fala do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), neste momento, sobre o seu rompimento com o governo.
Apesar de conter várias posições esperadas pelos investidores, a contundência das declarações provoca aumento de vendas na Bovespa e de compras de dólares.
Cunha afirmou que está rompido com o governo, que vai tentar que seu partido vá para a oposição e que "vai olhar tudo, como impeachment, aos olhos da Constituição".
O Ibovespa aprofundou a perda, que chegava a 0,99% às 12h07, para 52.543 pontos. Petrobras afunda: as PN perdem 3,36% e as ON recuam 3,77%.
O dólar comercial subia 1,10%, a R$ 3,1924, depois de alcançar R$ 3,2028, maior patamar desde 9 de julho, quando chegou a ser cotado em R$ 3,2224. O dólar para agosto avançava 1,16%, a R$ 3,2130, após bater R$ 3,2190.
No mercado de juros, a reação às declarações de Cunha se dá principamente nos vértices longos, mais sensíveis ao sentimento de risco. O DI janeiro de 2021 subia a 12,680% ao ano, ante 12,609% no ajuste de ontem.
O DI janeiro de 2017 tinha taxa de 13,510%, frente a 13,539% no último ajuste. O DI janeiro de 2016 marcava 14,030%, contra 14,049% no ajuste anterior.
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