Com cautela de investidores, juros futuros fecham em ligeira queda
As taxas dos juros futuros negociados na BM&FBovespa encerraram a sexta-feira em ligeira queda, com os investidores ainda ajustando as posições após o Banco Central ter anunciado um aumento final de 0,5 ponto percentual da taxa Selic e a manutenção da taxa básica "por um período prolongado". O cenário, contudo, é de cautela, diante da divulgação de dados fiscais fracos do setor público consolidado.
O DI para janeiro de 2016 recuou de 14,19% para 14,18% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2017 caiu de 13,47% para 13,44%.
Investidores continuam ajustando as posições, tentando prever quando o BC deve começar a cortar a taxa básica de juros. A sinalização de um esforço fiscal menor por parte do governo, no entanto, limita a aposta em uma antecipação do ciclo de afrouxamento monetário pelo BC.
O setor público consolidado registrou em junho déficit primário de R$ 9,323 bilhões, acima da expectativa do mercado, que era de um resultado negativo de R$ 7 bilhões.
Em 12 meses, o déficit aumentou de 0,68% do PIB para 0,80% do PIB, pior leitura desde o início da série histórica, em 2001. Esse resultado é muito distante da meta de superávit primário de 0,15% do PIB para este ano.
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