Dólar fecha em queda em dia de alívio no temor com a China
O dólar fechou em queda frente ao real, com os investidores corrigindo parte dos exageros, após a alta verificada nesta semana. Medidas anunciadas pela China para ajudar a estancar a volatilidade no mercado acionário e a elevação da cotação do yuan trouxeram uma trégua na aversão a risco e contribuíram para a recuperação do real.
O dólar comercial caiu 0,34%, cotado a R$ 4,0282. Com isso, a moeda americana encerra a semana em alta de 2,07%.
No mercado futuro, o contrato futuro para fevereiro recuava 0,37% a R$ 4,061.
Já o euro caía 0,55% para R$ 4,3930.
Hoje o banco central da China elevou a cotação do yuan após a moeda ter acumulado queda de 1,5% de desvalorização na semana, até ontem, que acabou gerando preocupação com a economia chinesa e pesou sobre as demais moedas emergentes.
No mercado local, a perspectiva de que o Banco central deve retomar o ciclo de aperto monetário contribuía para dar suporte à moeda brasileira, que descolava do desempenho das divisas emergentes.
Lá fora, o dólar subia em relação às principais moedas emergentes, sustentado pelos dados de emprego nos Estados Unidos, que vieram mais fortes que o esperado.
Os Estados Unidos geraram, em termos líquidos, 292 mil postos de trabalho em dezembro. O número veio bem acima da previsão dos analistas, que estimavam 210 mil novas vagas. Os dados de outubro e novembro foram revisados para mostrarem 50 mil empregos a mais. A taxa de desemprego manteve-se em 5%, mínima em 7 anos e meio.
Os dados reforçam a expectativa de que a economia americana segue se recuperando e abre espaço para o Federal Reserve seguir com o ciclo de aperto monetário.
A moeda americana subia 0,49% em relação ao dólar australiano, 0,79% diante do rand sul-africano e 0,30% diante da lira turca.
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