Atividade do comércio no Brasil tem o pior resultado desde 2002
A atividade do varejo caiu 0,9% no país em dezembro, ante novembro, feitos os ajustes sazonais, e encerrou 2015 com retração de 1,3%, o pior resultado desde 2002, quando o recuo foi de 4,9%. Os dados são da Serasa Experian.
O resultado de 2015 foi também o primeiro balanço anual negativo desde 2002. Em 2014, o movimento do comércio havia crescido 3,7%.
Em 2009, auge da crise financeira internacional, quando o país teve uma leve recessão, a atividade do varejo aumentou 6,1%, ante um aumento de 13,2% um ano antes.
Também em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 0,1%. Em 2015, a retração deverá ficar próxima de 4%, segundo estimativa de economistas.
A retração da atividade do comércio no ano de 2015 foi provocada por três elementos na avaliação da Serasa: aumento da inflação, que diminuiu o poder de compra da população; queda da confiança dos consumidores provocada pela alta da inflação e do desemprego; aumento dos juros dos financiamentos e crediários, que encareceu as prestações.
O segmento do varejo que mais sentiu essa conjuntura desfavorável foi o da venda de automóveis motos e peças, que recuou 19% em 2015. Em dezembro, a queda foi de 3,1% ante novembro.
Em seguida, veio vestuário e calçados, com recuo de 3,5% no ano e de 4% apenas em dezembro.
As vendas de materiais de construção caíram 2,1% no ano; em dezembro, subiram 0,9%.
Combustíveis e lubrificantes, com queda de 1%, e móveis e eletrodomésticos, com recuo de 0,9%, tiveram desempenho semelhante. Em dezembro, houve queda de 0,9% e 4,4%, respectivamente.
O segmento de maior peso no varejo, o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, recuou 1,1% em dezembro, mesmo percentual registrado no acumulado de 2015.
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