Juros e inadimplência no sistema financeiro sobem em janeiro
A taxa de juro média cobrada pelo sistema financeiro em todos os tipos des operações de crédito registrou alta de 1,7 ponto percentual em janeiro, saindo de 29,7% em dezembro para 31,4% anuais no mês passado.
Os dados, divulgados pelo Banco Central, mostram que o custo médio do dinheiro subiu 6,5 pontos percentuais nos últimos 12 meses. Esse movimento é alinhado ao aumento da taxa básica Selic.
Em dezembro, a alta dos juros aconteceu tanto para pessoas físicas como jurídicas. As taxas avançaram ponto 1,3 percentual para as famílias, para 39,2%, novo recorde. Para as empresas a taxa subiu 2 pontos, para 22,7%.
Considerando apenas as operações com recursos livres, a taxa média de juros cobrada das pessoas físicas subiu de 63,7% em dezembro para 66,1% ao ano em janeiro, a maior taxa desde o começo da série de março de 2011.
Para as empresas, o juro das operações com recursos livres saiu de 29,7% para 31,5% ao ano. Já o juro médio total com recursos livres subiu de 47,2% ao ano vistos em dezembro para 49,4% no mês passado.
Spread bancário
A alta dos juros médios do sistema mostra compatibilidade com o aumento do spread, que é a diferença entre a taxa que o banco paga pelos recursos e o juro que ele cobra para emprestá-los. O spread subiu 1,6 ponto, para 20,1 pontos percentuais. O custo de captação das instituições financeiras subiu 0,1 ponto, para 11,3% ao ano.
Nas operações de crédito com pessoas físicas, o "spread" passou de 26,6 pontos para 27,8 pontos percentuais de dezembro para janeiro. No crédito às empresas foi verificada alta de 9,7 pontos para 11,5 pontos percentuais no mês passado.
Inadimplência
A inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro apresentou alta de 0,1 ponto em dezembro, para 3,5%.
Nas operações com pessoas físicas, o índice de inadimplência saiu de 4,2% para 4,3%. Já no crédito a pessoas jurídicas, a inadimplência subiu de 2,6% para 2,7%, maior patamar da série iniciada em março de 2011.
Considerando as operações de pessoas físicas com recursos livres, a taxa de calote saiu de 6,1% para 6,2%. Já as empresas mostraram inadimplência de 4,7% ante 4,5% em dezembro, marcando novo recorde da série iniciada em março 2011. Assim, a inadimplência total com recursos livres saiu de 5,3% para 5,4%.
No crédito direcionado, a inadimplência total permaneceu em 1,4%. A inadimplência das pessoas físicas ficou em 2,1%, vindo de 2%, e das empresas se manteve em 0,9%.
Os dados, divulgados pelo Banco Central, mostram que o custo médio do dinheiro subiu 6,5 pontos percentuais nos últimos 12 meses. Esse movimento é alinhado ao aumento da taxa básica Selic.
Em dezembro, a alta dos juros aconteceu tanto para pessoas físicas como jurídicas. As taxas avançaram ponto 1,3 percentual para as famílias, para 39,2%, novo recorde. Para as empresas a taxa subiu 2 pontos, para 22,7%.
Considerando apenas as operações com recursos livres, a taxa média de juros cobrada das pessoas físicas subiu de 63,7% em dezembro para 66,1% ao ano em janeiro, a maior taxa desde o começo da série de março de 2011.
Para as empresas, o juro das operações com recursos livres saiu de 29,7% para 31,5% ao ano. Já o juro médio total com recursos livres subiu de 47,2% ao ano vistos em dezembro para 49,4% no mês passado.
Spread bancário
A alta dos juros médios do sistema mostra compatibilidade com o aumento do spread, que é a diferença entre a taxa que o banco paga pelos recursos e o juro que ele cobra para emprestá-los. O spread subiu 1,6 ponto, para 20,1 pontos percentuais. O custo de captação das instituições financeiras subiu 0,1 ponto, para 11,3% ao ano.
Nas operações de crédito com pessoas físicas, o "spread" passou de 26,6 pontos para 27,8 pontos percentuais de dezembro para janeiro. No crédito às empresas foi verificada alta de 9,7 pontos para 11,5 pontos percentuais no mês passado.
Inadimplência
A inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro apresentou alta de 0,1 ponto em dezembro, para 3,5%.
Nas operações com pessoas físicas, o índice de inadimplência saiu de 4,2% para 4,3%. Já no crédito a pessoas jurídicas, a inadimplência subiu de 2,6% para 2,7%, maior patamar da série iniciada em março de 2011.
Considerando as operações de pessoas físicas com recursos livres, a taxa de calote saiu de 6,1% para 6,2%. Já as empresas mostraram inadimplência de 4,7% ante 4,5% em dezembro, marcando novo recorde da série iniciada em março 2011. Assim, a inadimplência total com recursos livres saiu de 5,3% para 5,4%.
No crédito direcionado, a inadimplência total permaneceu em 1,4%. A inadimplência das pessoas físicas ficou em 2,1%, vindo de 2%, e das empresas se manteve em 0,9%.
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