Juros futuros recuam com melhora do ambiente externo para emergentes
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F, acompanhando a perda de força do dólar em função da melhora do ambiente externo para mercados emergentes com a alta do preço do petróleo.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2017 caiu de 14,21% para 14,17%, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 14,67% para 14,60%. E o DI para janeiro de 2021 caiu de 15,62% para 15,57%.
Dado que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Moody's já era esperado pelo mercado, uma vez que a agência era a única que mantinha o rating do Brasil em grau de investimento, os investidores aproveitaram o alívio na aversão a risco no cenário externo para corrigir parte dos exageros, após a alta dos juros futuros verificada ontem.
A Moody's rebaixou o Brasil para "Ba2", com perspectiva negativa. O corte é de dois degraus e, com ele, o país perde o grau de investimento. Segundo a agência, o ambiente político desafiador continua a "complicar" a consolidação fiscal.
Para analistas, o corte reflete uma difícil situação econômica e política no país e é mais um elemento a manter a desconfiança das agências de risco e do mercado de forma geral com as políticas econômica e fiscal em curso no Brasil. "A decisão foi um carimbo de que a situação do Brasil não está fácil e de que o horizonte em relação a novos rebaixamentos não está claro", afirma Juliano Ferreira, estrategista da Icap Corretora.
Já a parte mais curta da curva de juros refletiu a leitura de que o Banco Central pode adotar uma postura mais "dovish". Hoje o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que a inflação deve cair a partir do segundo trimestre, o que poderia reforçar a discussão em relação a um corte da taxa de juros. Por enquanto, porém, a sinalização do BC é que não deve subir a taxa Selic neste ano, mas também não há espaço para cortes.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2017 caiu de 14,21% para 14,17%, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 14,67% para 14,60%. E o DI para janeiro de 2021 caiu de 15,62% para 15,57%.
Dado que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Moody's já era esperado pelo mercado, uma vez que a agência era a única que mantinha o rating do Brasil em grau de investimento, os investidores aproveitaram o alívio na aversão a risco no cenário externo para corrigir parte dos exageros, após a alta dos juros futuros verificada ontem.
A Moody's rebaixou o Brasil para "Ba2", com perspectiva negativa. O corte é de dois degraus e, com ele, o país perde o grau de investimento. Segundo a agência, o ambiente político desafiador continua a "complicar" a consolidação fiscal.
Para analistas, o corte reflete uma difícil situação econômica e política no país e é mais um elemento a manter a desconfiança das agências de risco e do mercado de forma geral com as políticas econômica e fiscal em curso no Brasil. "A decisão foi um carimbo de que a situação do Brasil não está fácil e de que o horizonte em relação a novos rebaixamentos não está claro", afirma Juliano Ferreira, estrategista da Icap Corretora.
Já a parte mais curta da curva de juros refletiu a leitura de que o Banco Central pode adotar uma postura mais "dovish". Hoje o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que a inflação deve cair a partir do segundo trimestre, o que poderia reforçar a discussão em relação a um corte da taxa de juros. Por enquanto, porém, a sinalização do BC é que não deve subir a taxa Selic neste ano, mas também não há espaço para cortes.
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