Atividade da indústria de SP cai 1,7% em fevereiro, aponta Fiesp
O Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista voltou a recuar, com uma contração de 1,7% em fevereiro, ante janeiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A comparação do primeiro bimestre de 2016 com o mesmo período de 2015 mostra queda de 11%, e no acumulado de 12 meses a redução do INA foi de 7,3%.
De acordo com projeção do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, o INA deve fechar 2016 com queda de 5,3%, depois de contração de 6,2% em 2015 e de 6,0% em 2014, mas o recuo pode ser ainda maior. "Quando se está no meio de uma crise da dimensão desta em que estamos, ninguém sabe o que vai acontecer", disse, em nota, Paulo Francini, diretor titular do Depecon.
A queda de 2,7% na variável horas trabalhadas na produção foi a principal contribuição negativa dos indicadores de conjuntura para a queda do INA. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 1,3 ponto percentual, e o total de vendas reais registrou aumento de 1,5%.
Entre os segmentos acompanhados pelo INA, o de químicos subiu 0,8% com ajuste sazonal em fevereiro na comparação com janeiro. A principal influência no resultado foi o aumento de 4,4% da variável de total de vendas reais. Na variável horas trabalhadas na produção houve queda de 0,3%.
No setor de celulose e papel houve recuo de 3,3% do INA em fevereiro em relação ao mês anterior, na série já dessazonalizada. As vendas reais cresceram 2,2% no período, alavancadas pelas exportações do setor que atenuaram parcialmente o efeito da queda nas horas trabalhadas na produção (-4,2%) e no nível de utilização da capacidade instalada (-1,8 ponto percentual) sobre o INA do setor.
Expectativas
A pesquisa Sensor do mês de março fechou em 43,1 pontos, na série livre de influências sazonais, contra 43,0 pontos de fevereiro, mantendo-se abaixo dos 50,0 pontos, o que sinaliza queda da atividade industrial para o mês.
No item condições de mercado o indicador foi de 41,9 pontos em fevereiro para 44,2 em março. Ainda abaixo dos 50 pontos, indica piora das condições de mercado.
Houve recuo de 0,3 ponto (para 47,7 pontos) no indicador de vendas em março. Abaixo dos 50 pontos, o indicador aponta redução das vendas para o mês.
O nível de estoque apresentou recuo. Foi de 43,2 pontos em fevereiro para 42,5 em março. Leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores indicam sobrestoque.
O indicador do nível de emprego recuou de 42,9 pontos em fevereiro para 42,8 pontos em março. Resultados abaixo dos 50 pontos indicam expectativa de demissões para o mês.
De acordo com projeção do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, o INA deve fechar 2016 com queda de 5,3%, depois de contração de 6,2% em 2015 e de 6,0% em 2014, mas o recuo pode ser ainda maior. "Quando se está no meio de uma crise da dimensão desta em que estamos, ninguém sabe o que vai acontecer", disse, em nota, Paulo Francini, diretor titular do Depecon.
A queda de 2,7% na variável horas trabalhadas na produção foi a principal contribuição negativa dos indicadores de conjuntura para a queda do INA. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 1,3 ponto percentual, e o total de vendas reais registrou aumento de 1,5%.
Entre os segmentos acompanhados pelo INA, o de químicos subiu 0,8% com ajuste sazonal em fevereiro na comparação com janeiro. A principal influência no resultado foi o aumento de 4,4% da variável de total de vendas reais. Na variável horas trabalhadas na produção houve queda de 0,3%.
No setor de celulose e papel houve recuo de 3,3% do INA em fevereiro em relação ao mês anterior, na série já dessazonalizada. As vendas reais cresceram 2,2% no período, alavancadas pelas exportações do setor que atenuaram parcialmente o efeito da queda nas horas trabalhadas na produção (-4,2%) e no nível de utilização da capacidade instalada (-1,8 ponto percentual) sobre o INA do setor.
Expectativas
A pesquisa Sensor do mês de março fechou em 43,1 pontos, na série livre de influências sazonais, contra 43,0 pontos de fevereiro, mantendo-se abaixo dos 50,0 pontos, o que sinaliza queda da atividade industrial para o mês.
No item condições de mercado o indicador foi de 41,9 pontos em fevereiro para 44,2 em março. Ainda abaixo dos 50 pontos, indica piora das condições de mercado.
Houve recuo de 0,3 ponto (para 47,7 pontos) no indicador de vendas em março. Abaixo dos 50 pontos, o indicador aponta redução das vendas para o mês.
O nível de estoque apresentou recuo. Foi de 43,2 pontos em fevereiro para 42,5 em março. Leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores indicam sobrestoque.
O indicador do nível de emprego recuou de 42,9 pontos em fevereiro para 42,8 pontos em março. Resultados abaixo dos 50 pontos indicam expectativa de demissões para o mês.
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