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Bovespa fecha na contramão do exterior e cai após impeachment

18/04/2016 17h45

O Ibovespa teve um dia de correção, após a esperada aprovação, pela Câmara dos Deputados, do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O índice caiu 0,63%, para 52.894 pontos, na contramão dos principais mercados internacionais.

A despeito dessa queda, a visão dos analistas é que ainda há espaço - limitado - para ganhos. As projeções mais otimistas embutem máxima de 60 mil pontos para o índice: cerca de 13% de alta ainda. Luciano Rostagno, do Banco Mizuho, afirma que a queda no preço do petróleo, que chegou a mais de 4% hoje, ajuda na realização de lucros. Ontem, fracassaram as negociações, no Catar, para a imposição de um limite à produção do petróleo. Petrobras ficou entre os destaques de baixa do Ibovespa: as PN caíram 4,64% e as ON recuaram 1,25%.

Os demais papéis de pior performance são justamente os que mais subiram no ano: destaque para Gerdau PN (-5,7%), Cesp PNB (-4,22%), Cemig PN (-3,33%), Gerdau Metalúrgica PN (-3,15%) e BB ON (-2,73%).

O exercício de contratos de opções sobre ações movimentou hoje R$ 3,65 bilhões, na BM&FBovespa, dos quais R$ 3,3 bilhões em opções de compra e R$ 271 milhões em opções de venda. As opções que registraram o maior volume financeiro foram Cielo ON, com movimento de R$ 111,49 milhões em opções de compra; BB Seguridade ON, com movimento de R$ 106,16 milhões em opções de compra; Petrobras PN, com movimento de R$ 95,53 milhões em opções de compra; Itau Unibanco PN, com movimento de R$ 78,95 milhões em opções de compra e Bradesco PN, com movimento de R$ 77,33 milhões.