Dólar sobe mais de 2% após aprovação do impeachment na Câmara
O dólar subiu frente ao real, com mercado realizando parte dos ganhos após o impeachment da presidente Dilma Rousseff ter sido aprovado ontem na Câmara. As operações do Banco Central no mercado de câmbio também ajudaram a dar suporte para o dólar no mercado local.
A moeda americana iniciou o pregão em baixa frente ao real, mas passou a subir após a autoridade monetária ter vendido mais 68.840 contratos de swap cambial reverso do total de 80 mil papéis ofertados no leilão realizado hoje pela manhã, em uma operação equivalente a uma compra de US$ 3,442 bilhões no mercado futuro.
O dólar comercial subiu 2,05% e fechou a R$ 3,5973. Já o contrato futuro para maio avançava 2,07% para R$ 3,619.
Hoje o real liderou as perdas ante o dólar entre principais divisas nesta sessão.
Com o cenário de impeachment já refletido, em grande parte, nos preços dos ativos domésticos, os investidores aproveitaram a aprovação na Câmara para realizar parte dos lucros.
Aprovado na Câmara o processo de impeachment segue para o Senado, que se aprovado na casa, a presidente Dilma é afastada por 180 dias.
Segundo analistas, um novo rali dos ativos locais só deve acontecer quando houver uma clareza maior sobre o encaminhamento do processo de impeachment no Senado e sobre as medidas que serão adotados pelo possível novo governo, como a formação da equipe econômica.
Nesse sentido, o anúncio de nomes pró-mercado podem levar o real a ter uma performance melhor. Até lá, no entanto, a perspectiva é de volatilidade.
Para o Brown Brothers Harriman, os mercados ficaram excessivamente otimistas em relação ao Brasil frente ao potencial de mudança política. "Seja quem for o próximo presidente, ele será confrontado com uma economia fraca e os fundamentos terríveis. Daqui para frente, colocamos que uma alta muito forte do real provavelmente parece exagerada", aponta em relatório.
O BBH destaca que com o BC atuando no câmbio via a venda de swaps cambiais reversos e que a recente mínima do dólar a R$ 3,46 parece ser um piso de curto prazo para a moeda americana.
Para o economista do Barclays e especilista em Brasil, Bruno Rovai, a tendência no longo prazo é de desvalorização do câmbio. "Dados os fundamentos macroeconômicos, não consigo ver um câmbio apreciado. A recessão econômica é muito forte e a nossa expectativa é de corte de juros a partir de agosto, o que pede um câmbio mais depreciado", diz.
A moeda americana iniciou o pregão em baixa frente ao real, mas passou a subir após a autoridade monetária ter vendido mais 68.840 contratos de swap cambial reverso do total de 80 mil papéis ofertados no leilão realizado hoje pela manhã, em uma operação equivalente a uma compra de US$ 3,442 bilhões no mercado futuro.
O dólar comercial subiu 2,05% e fechou a R$ 3,5973. Já o contrato futuro para maio avançava 2,07% para R$ 3,619.
Hoje o real liderou as perdas ante o dólar entre principais divisas nesta sessão.
Com o cenário de impeachment já refletido, em grande parte, nos preços dos ativos domésticos, os investidores aproveitaram a aprovação na Câmara para realizar parte dos lucros.
Aprovado na Câmara o processo de impeachment segue para o Senado, que se aprovado na casa, a presidente Dilma é afastada por 180 dias.
Segundo analistas, um novo rali dos ativos locais só deve acontecer quando houver uma clareza maior sobre o encaminhamento do processo de impeachment no Senado e sobre as medidas que serão adotados pelo possível novo governo, como a formação da equipe econômica.
Nesse sentido, o anúncio de nomes pró-mercado podem levar o real a ter uma performance melhor. Até lá, no entanto, a perspectiva é de volatilidade.
Para o Brown Brothers Harriman, os mercados ficaram excessivamente otimistas em relação ao Brasil frente ao potencial de mudança política. "Seja quem for o próximo presidente, ele será confrontado com uma economia fraca e os fundamentos terríveis. Daqui para frente, colocamos que uma alta muito forte do real provavelmente parece exagerada", aponta em relatório.
O BBH destaca que com o BC atuando no câmbio via a venda de swaps cambiais reversos e que a recente mínima do dólar a R$ 3,46 parece ser um piso de curto prazo para a moeda americana.
Para o economista do Barclays e especilista em Brasil, Bruno Rovai, a tendência no longo prazo é de desvalorização do câmbio. "Dados os fundamentos macroeconômicos, não consigo ver um câmbio apreciado. A recessão econômica é muito forte e a nossa expectativa é de corte de juros a partir de agosto, o que pede um câmbio mais depreciado", diz.
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