Juros futuros fecham em queda, influenciados por cenário político
Os juros futuros fecharam em queda na BM&F, com o mercado ainda sob a perspectiva de uma mudança de governo e influenciado pela política econômica atual. Apesar do dado acima do esperado do IPCA-15, a perspectiva continua sendo de desaceleração da inflação com a piora da atividade econômica, o que abriria espaço para o Banco Central cortar a taxa básica de juros neste ano.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,52% para 13,50% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,8% para 12,76%. O taxa para janeiro de 2021 passou de 12,9% para 12,88%.
O número do IPCA-15, divulgado hoje, chegou a dar algum fôlego às taxas de juros de curto prazo, mas nada que tenha esfriado a percepção de que o caminho da Selic é para baixo. O indicador de abril mostrou inflação de 0,51%, pressionado sobretudo pela alta dos preços dos alimentos. Sem esse grupo, a difusão do IPCA-15 - que mede quão espalhada está a inflação - caiu para 64%, de 71,1% em março.
O mercado de juros continua sendo influenciado pelo cenário político. A notícia sobre o adiamento do julgamento da posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi vista como negativa para o governo e contribuiu para acentuar a queda das taxas dos contratos futuros, especialmente nos vencimentos mais longos.
Com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, cuja votação no plenário está prevista para 12 de maio, investidores aguardam as sinalizações sobre a formação da equipe econômica em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer.
Para o estrategista da Icap, Juliano Ferreira, a indicação de um nome com perfil mais ortodoxo e pró-mercado poderia melhorar a credibilidade do Banco Central e contribuir para a queda das expectativas de inflação, mas não deve gerar grandes mudanças para o plano sinalizado pelo BC atual e esperado pelo mercado, que prevê o início do afrouxamento monetário já neste ano.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,52% para 13,50% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,8% para 12,76%. O taxa para janeiro de 2021 passou de 12,9% para 12,88%.
O número do IPCA-15, divulgado hoje, chegou a dar algum fôlego às taxas de juros de curto prazo, mas nada que tenha esfriado a percepção de que o caminho da Selic é para baixo. O indicador de abril mostrou inflação de 0,51%, pressionado sobretudo pela alta dos preços dos alimentos. Sem esse grupo, a difusão do IPCA-15 - que mede quão espalhada está a inflação - caiu para 64%, de 71,1% em março.
O mercado de juros continua sendo influenciado pelo cenário político. A notícia sobre o adiamento do julgamento da posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi vista como negativa para o governo e contribuiu para acentuar a queda das taxas dos contratos futuros, especialmente nos vencimentos mais longos.
Com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, cuja votação no plenário está prevista para 12 de maio, investidores aguardam as sinalizações sobre a formação da equipe econômica em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer.
Para o estrategista da Icap, Juliano Ferreira, a indicação de um nome com perfil mais ortodoxo e pró-mercado poderia melhorar a credibilidade do Banco Central e contribuir para a queda das expectativas de inflação, mas não deve gerar grandes mudanças para o plano sinalizado pelo BC atual e esperado pelo mercado, que prevê o início do afrouxamento monetário já neste ano.
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